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UFPel inicia mais uma edição do Curso de Formação para Gestores

Foi iniciada, na última segunda-feira (8), mais uma edição do Curso de Formação para Gestores da Universidade Federal de Pelotas, promovido pela Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas. Dessa vez, as vagas foram destinadas servidores que atuam em cargos de gestão nas unidades acadêmicas, tais como diretores e coordenadores de núcleos administrativos.

Na cerimônia de abertura, a reitora Isabela Andrade lembrou que muitas vezes os concursos feitos pelos participantes eram para outras atividades – como o magistério ou funções específicas -, mas que, por se ocupar um cargo de gestão, os servidores acabam tendo que realizar tarefas às quais não estão habituados. Por isso, o curso, segundo ela, é uma oportunidade de tornar tal rotina mais confortável.

“A capacitação é uma oportunidade de troca de experiências”, explica a coordenadora de Desenvolvimento de Pessoal, Paula Wieth. Por meio de encontros semanais, os participantes poderão ter contato com temas como orçamento, gestão de projetos e riscos, assédio no ambiente de trabalho e liderança. Também será proposto um contato com a experiência dos usuários dos serviços da UFPel. As atividades do curso se estendem até dezembro.

Abertura

A ação teve sua primeira atividade na última segunda-feira (8) com palestra no auditório da Escola Superior de Educação Física (ESEF). A temática abordada foi “Ser servidor: perda e reconstrução do sentido do trabalho”, ministrada pela professora da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Andrea Leite Rodrigues.

Em sua fala, Andrea lembrou a necessidade em resgatar o sentido do ser servidor público, construindo uma identidade além do senso comum, aquela do trabalhador que se submete a um cargo apenas pela estabilidade ou pela garantia do sustento. “Podemos sair da posição de um trabalho que não proporciona a criatividade e a iniciativa”, pontuou.

A palestrante também visitou algumas situações concretas do dia-a-dia laboral para que fossem pensadas possbilidades de ação, especialmente nas tomadas de decisão que podem afetar a vida de colegas e outras pessoas que estejam sob a alçada do gestor.