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Novo PDI da UFPel entra em vigor no dia 1º

O primeiro dia de 2022 marca o início da vigência do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de Pelotas. Apresentando o planejamento estratégico da instituição, o plano traduz as necessidades e ambições da Universidade para os próximos cinco anos, traçando objetivos, metas e ações a serem desenvolvidas no período.

A vigência do PDI anterior, elaborado em 2015, foi prorrogada devido à pandemia causada pelo coronavírus, o que também forçou a mudança da metodologia pensada para a elaboração de seu sucessor. No entanto, conforme explica o coordenador para o Desenvolvimento Institucional Participativo, Claiton Lencina, responsável por um dos setores responsáveis pela execução dessa sistematização, foi mantida a essência pensada, de que o processo fosse participativo e democrático.

A primeira etapa da elaboração do novo PDI consistiu em uma avaliação do plano que estava finalizando sua vigência, a partir de estudos dos relatórios de gestão e seminários com todos os setores envolvidos na execução dos eixos temáticos. Buscou-se visualizar quais objetivos foram cumpridos, quais foram executados em parte e quais não foram realizados.

Logo após, uma proposta de plano foi esboçada a partir de três movimentações democráticas já existentes no contexto da UFPel: os Planos de Desenvolvimento das Unidades, o Orçamento Participativo e a Avaliação Discente. Nestes, foram buscados anseios que se repetiam, a partir dos quais foram pensados objetivos estratégicos e específicos.

As propostas foram compiladas pela CDIP e pelo Conselho de Planejamento da UFPel, que encaminharam o material para consulta junto à comunidade universitária: os participantes podiam dar notas aos objetivos sugeridos e contribuir livremente com ações para execução desses itens.

Todo o material reunido foi dividido em temas e encaminhado para discussões em comissões temáticas, compostas por membros da comunidade, participantes do Coplan e servidores dos setores responsáveis pela futura execução. Eram oito áreas: Gestão Institucional, Gestão de Pessoas, Assistência Estudantil, Infraestrutura, Pesquisa, Ensino, Extensão e Gestão Acadêmica Conjunta de Ensino, Pesquisa e Extensão. Foram recebidas mais de 800 contribuições, que foram adequadas, unidas e transformadas em objetivos específicos, ações, metas e indicadores.

Após apreciação do Conselho de Planejamento no início de dezembro, o material foi enviado para aprovação no Conselho Universitário, que em sua reunião realizada no último dia 21 aprovou o texto por unanimidade. O texto final do PDI passa agora por revisão textual e diagramação e será disponibilizado para a comunidade durante o mês de janeiro.

Lencina destaca que a forma de elaboração do documento foi algo inédito na história da Universidade. “Foi uma inversão na pirâmide do planejamento”, pontua o coordenador, ao explicar que, ao colocar os planos das unidades como guia, a redação teve uma influência contundente da base. “Isso nos deixa muito satisfeitos”, diz.

O coordenador da CDIP relata ainda que o houve um crescimento substancial no tamanho do plano. Os objetivos estratégicos cresceram de 19 para 33; os específicos de em torno de 55 para 82; e as ações de cerca de 236 para 335. “Isso também representa o anseio da comunidade de que podemos mais”, afirma.