Leitura Dramática Online estreia na UFPel
Existente desde 2015 na Universidade Federal de Pelotas, o projeto de pesquisa Leituras do drama contemporâneo tem como um de seus principais objetivos o estudo e divulgação de textos dramáticos escritos a partir do final do século XX. Para ampliar este alcance, realiza sistematicamente leituras dramáticas abertas ao público. No ano de 2020, muitas destas leituras estavam previstas. Contudo, frente à situação de pandemia, o grupo reformulou suas ações e, pela primeira vez, vai realizar uma leitura em formato online.
A estreia ocorrerá no dia 01 de julho, quarta-feira, às 20h, com o texto Passport, do autor venezuelano Gustavo Ott. A transmissão ocorrerá através do canal de Youtube do projeto – você pode acessar através do link abaixo ou do QR code (apontando a câmera do seu celular diretamente para ele). A leitura será realizada por Fernanda Vieira Fernandes, João Vitor, Kelvin Marum Machado e Mario Celso Pereira Junior.
Link para a leitura dramática: https://youtu.be/4UcOxnVtbXw
Sobre o projeto: O projeto de pesquisa compõe o Grupo de Estudos em Teatro: Histórias e Dramaturgias (GETEHD) do CNPq, e é coordenado pela Profa. Dra. Fernanda Vieira Fernandes e tem como colaboradores os discentes Brenda Seneme, Gabryel Pioner, Lorena Zanetti, João Vitor, Milena Vaz e Kelvin Marum Machado, além de um professor de teatro egresso do curso de Teatro da UFPel, Mario Celso Pereira Junior.
Sobre o texto: Passport é uma peça sobre a identidade, o reconhecimento, a burocracia e a incomunicabilidade. Eugenio, um viajante, tem que lidar com as autoridades de um lugar que ele não sabe qual é e num idioma que não conhece. Nesta situação limite, há, inusitadamente, a possibilidade de um autoconhecimento profundo, que o texto sabe explorar e evidenciar.
Sobre o autor: Gustavo Ott nasceu em Caracas, em 1963. Romancista, tradutor e jornalista, além de dramaturgo, Ott é o fundador e o diretor geral do Teatro San Martín de Caracas. Recebeu diversos prêmios de teatro por mais de 25 obras publicadas e encenadas. Passport, de 1988, recebeu dois deles.
