UFPel deverá ter economia de 55,44% em telefonia neste ano
Uma série de ações ligadas a diagnóstico, gestão e otimização de recursos têm trazido à Universidade Federal de Pelotas (UFPel) expressiva economia em telefonia. A expectativa é que a Instituição feche o ano de 2017 com uma economia de 55,44% em relação a 2015, período de intensificação de ações. Isso significa uma previsão de economia de R$ 423 mil.
De 2015 para 2016, já foram R$ 160 mil de redução na conta telefônica da Universidade. E apenas no primeiro trimestre deste ano, já houve uma redução de 49,27% em relação ao mesmo período do ano passado – um montante de R$ 81,5 mil.
A estimativa de gasto total em 2017 é de R$ 340 mil, uma média mensal de R$ 28,3 mil, enquanto no ano passado o gasto total foi de R$ 603,5 mil (média mensal de R$ 50 mil por mês) – valores que chegavam a R$ 763 mil e 63,5 mil, respectivamente, em 2015.
O trabalho que resultou na diminuição de gastos públicos – e promete ainda mais economia – começou em 2014, com um detalhado levantamento que identificou fontes de gastos e direcionamento de práticas para equacionar a questão. De lá para cá, três novas centrais telefônicas foram acionadas – Anglo, Instituto de Ciências Humanas e prédio da Cotada. A central já existente no Campus Capão do Leão foi remanejada e um novo contrato com uma empresa operadora de telefonia, a Oi, foi assinado.
Além disso, foram ativadas interfaces de celulares – equipamentos acoplados às centrais que identificam as ligações para celulares, as direcionam da melhor maneira e, assim, conseguem tarifas menores.
Houve, ainda, o começo do trabalho de redução de linhas analógicas convencionais. Aos poucos, elas têm sido substituídas por ramais das centrais telefônicas. Os links DDR – conhecidos também por links E1 ou Entroncamento Digital – são links digitais interligados na central telefônica por onde passa o fluxo das ligações. Ou seja, se troca as mensalidades pagas por linhas convencionais por links digitais que fazem esse trabalho via rede da operadora. Na UFPel, atualmente são oito links ativos e cerca de 120 linhas convencionais. Um link tem capacidade para 30 ligações simultâneas.
Ação e reação
Toda a empreitada é liderada pelo técnico em telecomunicações Vitor Goetzke, que, auxiliado por apenas mais duas pessoas, é responsável pelos números positivos. “Esse resultado ainda é possível de ser melhorado, com novos investimentos”, pontuou.
Um controle rigoroso das faturas e uma fiscalização de contrato atuante também são pontos elencados por Goetzke como contribuintes nos resultados.
Para este ano, a perspectiva é interligar as quatro centrais – o que permitiria, por exemplo, que uma ligação feita de um setor do Campus Anglo para o Campus Capão do Leão contasse como se fossem ambos ramais internos no mesmo local. A integração deverá ser feita via rede da UFPel, em parceria com a Coordenação de Tecnologia da Informação (CTI).
Outra ação que deverá ocorrer neste ano é a continuidade da redução de linhas analógicas convencionais, com substituição por ramais das centrais telefônicas. Atualmente, 61% do gasto das linhas convencionais é com mensalidades. “Com menos linhas convencionais, pagaremos menos”, observa. Essa diminuição está relacionada com a ampliação de ramais VoIP (Voz sobre IP) – telefonia pela internet tornando a transmissão de voz mais um dos serviços suportados pela rede de dados. “Essa é a tendência”, aponta.
Veja detalhes sobre os custos de telefonia na UFPel aqui: Telefonia