Nesta sexta (12), tem a leitura dramática Os arqueólogos, no Centro de Artes
O projeto de pesquisa “Leituras do drama contemporâneo”, vinculado ao curso de Teatro-Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas, realizará nesta sexta-feira, dia 12 de julho, às 17h15min, no Auditório do Bloco 1 do Centro de Artes da UFPel (Rua Alberto Rosa, 62) a leitura dramática da peça teatral “Os arqueólogos”, de Vinicius Calderoni. A entrada é franca.
Este é o quarto ano de pesquisas em literatura e leitura dramática do coletivo, que compõe o Grupo de Estudos em Teatro: Histórias e Dramaturgias (GETEHD) do CNPq. Surgido em 2015, o “Leituras do drama contemporâneo” prevê o estudo e análise da literatura dramática contemporânea escrita do final do século XX até os dias atuais. Além das atividades de pesquisa, as leituras abertas à comunidade recebem destaque por compartilhar com o público textos dramatúrgicos e promover rodas de conversa sobre eles. O grupo é coordenado pela professora Fernanda Vieira Fernandes e tem como colaboradores os discentes Brenda Seneme, Gabryel Pioner, Lorena Zanetti, João Vitor, Milena Vaz, Kelvin Marum Machado e Samara Coutinho.
Sobre o texto: Dois narradores transmitem –– com linguagem que parodia os jargões de modalidades esportivas como futebol, boxe e automobilismo –– cenas corriqueiras que se passam na praça de uma grande cidade: um pai que ensina ao filho a fotografar com uma câmera analógica, um casal que discute, uma garota que calcula o tempo que cada um leva para desfazer o sorriso depois de se despedir de alguém etc. Dois arqueólogos do futuro avaliam com rigor científico vestígios de uma estranha civilização: a nossa.
Sobre o autor: Vinicius Calderoni nasceu em 1985, em São Paulo e tem desenvolvido uma carreira múltipla entre música, cinema e teatro.
Em 2010, fundou a companhia Empório de Teatro Sortido. Escreveu e dirigiu Não nem nada (2014), indicado ao Prêmio Shell de melhor autor, Ãrrã (2015), Prêmio Shell de melhor autor, e Chorume (2017). Entre as peças que escreveu, Os arqueólogos (2016), dirigida por Rafael Gomes, venceu o Prêmio APCA de melhor autor e foi indicada ao Prêmio Shell na mesma categoria; o infantil Mas por quê??! – A história de Elvis (2015), venceu o Prêmio APCA de melhor musical infantil. Vinicius foi, ainda, roteirista da série De perto ninguém é normal (GNT) e do quadro Massaroca, exibido dentro do programa Metrópolis (TV Cultura). Como ator, esteve na novela Deus Salve o Rei, de Daniel Adjafre (2018, TV Globo), e na série Louco por elas (2013, TV Globo), com direção geral de João Falcão.
Formado em Cinema pela FAAP, atuou como montador em Os Sapatos de Aristeu (2008), curta metragem que recebeu mais de 50 prêmios no Brasil e exterior; dirigiu o DVD Viadutos (2010) da cantora Dani Gurgel e foi roteirista do quadro Massaroca, exibido dentro do programa Metrópolis da TV Cultura entre 2007 e 2009. Como músico, seu primeiro disco, Tranchã (2007), foi recebido com boas críticas e gerou 12 videoclipes, dirigidos por jovens e talentosos diretores, no projeto Os 12 clipes de Tranchã. Desde 2009 integra o 5 a Seco, junto a Tó Brandileone, Pedro Altério, Pedro Viáfora e Leo Bianchini, grupo que tem se apresentado em todo Brasil com grande sucesso de público, e que lançou em 2012 seu primeiro CD/DVD Ao vivo no Auditório Ibirapuera, com participações de Lenine, Maria Gadu, Ivan Lins e Chico César, tendo recebido uma indicação ao Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Grupo de MPB.