Projeto “Transfere” produz conteúdos de química e ciências nas redes sociais
Qual a composição do perfume? Por que os balões flutuam? O que é a poluição? Como é feita a água com gás? Essas e muitas outras perguntas são respondidas de forma simples e animada pelo projeto Transfere (@projetotransfere), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Por meio das redes sociais, o grupo, formado por estudantes e professores, produz e divulga conteúdos de química e ciências.
Os posts são elaborados para o público em geral, principalmente aos estudantes de Ensino Médio. A ideia surgiu como uma reinvenção durante a pandemia, explica a coordenadora do projeto, professora Aline Joana dos Santos. Durante esse período, as redes sociais do projeto cresceram e o grupo foi se capacitando a atuar nesse meio, de forma a produzir conteúdo adequado às redes e proporcionar maior engajamento do público. “Nossos perfis são modestos, com cerca de 1K de seguidores, mas com boas taxas de engajamento”, conta.
A coordenadora destaca que com a pandemia, as relações entre as pessoas e com o ensino mudou forçadamente. “A tecnologia supriu muitas necessidades e veio para ficar”, avalia. Para ela, mesmo com a importante retomada de atividades de ensino e de relações humanas presenciais, as facilidades tecnológicas de comunicação permanecerão. “O uso das redes sociais em complementação às ações de ensino são um importante exemplo de uso positivo desse meio de comunicação. O público jovem é adepto à comunicação rápida e visual. Assim, os posts do Projeto Transfere no Instagram e no Facebook aliam conteúdo à mensagem visual adequada a esse público”, salienta.
A professora conta que o projeto recebe respostas positivas de interação e engajamento com os conteúdos didáticos produzidos e publicados por meio dos posts. “A comunicação e interação por meio das redes sociais é algo presente e indissociável da vida moderna. É importante oportunizar aos jovens bom uso das redes sociais, de modo a contribuir com sua capacitação, bem como a capacitação de professores e do público em geral que seguem nossas páginas e que demonstram interesse por conteúdos de química e ciências evidenciados de forma leve e atrativa”.
Também atuam no Transfere professores do Colégio Estadual Dom João Braga e Colégio Estadual Joaquim Duval e graduandos em Química Licenciatura, Química Bacharelado e Cinema de Animação.
Acompanhe as páginas do projeto Transfere no Facebook e no Instagram.