Pesquisa avalia estados emocionais, cotidianos e dispositivos virtuais de ajuda na pandemia
O curso de Terapia Ocupacional, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (Famed/UFPel), está realizando a pesquisa “Pandemia de COVID-19 no Brasil: avaliação de estados emocionais, cotidianos e dispositivos virtuais de ajuda e suporte mútuo à população” (Etapa 2 – 2021). Qualquer pessoa acima de 18 anos e que more no Brasil pode participar. O formulário apresenta questões referentes a escala de ansiedade, depressão e estresse (DASS) e um breve questionário socioeconômico. Para responder (tempo estimado de cinco minutos), clique aqui.
O estudo busca avaliar os estados emocionais da população durante a pandemia a partir de seis perfis: isolamento social; com diagnóstico de adoecimento psíquico prévio; diagnosticadas com COVID-19; profissionais de saúde que estão em campo atendendo as pessoas com COVID-19; familiares das pessoas com diagnóstico de COVID-19 e enlutados pela perda de seus entes por COVID-19. Também pretende analisar os cotidianos estabelecidos, a partir da pandemia, para os mesmos perfis. A pesquisa vai averiguar, ainda, as estratégias de telessaúde com grupos de ajuda mútua para a promoção e prevenção em saúde mental, e discutir a estratégia de Grupos de Ajuda e Suporte mútuos virtuais para promoção e prevenção da saúde mental na mitigação de adoecimento psíquico.
O estudo pretende avaliar os impactos psíquicos na população posto por essa pandemia e ampliar as propostas de promoção e prevenção à sofrimento/adoecimento psíquico em tempos de isolamento social, que valorizem a singularidade dos sujeitos em seu contexto cotidiano, bem como contribuir para propostas de telessaúde, respondendo aos desafios postos pela pandemia.
De acordo com os pesquisadores, a participação na pesquisa pode proporcionar um momento de acolhimento e escuta, fortalecimento de rede social e pertencimento de grupo. Os resultados podem ajudar outras pessoas no apoio e desenvolvimento de grupos de suporte mútuo, estimulando políticas públicas para essa modalidade de cuidado.
A pesquisa é coordenada pelas professoras Éllen Cristina Ricci, do curso de Terapia Ocupacional da UFPel, e Tatiana Dimov, do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “Pedimos a gentileza da participação nesta pesquisa, que é tão importante para o SUS e para a ciência brasileira”, convida a professora Éllen.