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Laboratório Interdisciplinar de estudos Feministas recebe Ana Colling

O Laboratório Interdisciplinar de estudos Feministas (LEF-UFPel), promove nesta sexta-feira (13), dentro do encontro de formação RODA, o lançamento do livro “A cidadania da mulher brasileira – uma genealogia” com a presença da autora, professora Ana Colling.

O encontro ocorre às 18h30min e o endereço de transmissão será divulgado na hora do evento nas páginas do Facebook e Instagram do LEF:

Currículo 

Ana Maria Colling é professora permanente do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD); pesquisadora da UNESCO na Cátedra Diversidade cultural, Gênero e Fronteiras. Mestre em História da Brasil pela UFRGS e Doutora em História pela PUCRS com estágio na Universidade de Coimbra, Portugal. Investiga temas relacionados à história das mulheres, feminismos, educação e gênero, discurso e poder. Entre suas publicações destacam-se as obras: A resistência das mulheres à ditadura militar no Brasil; Tempos diferentes, discursos iguais – a construção histórica do corpo feminino; Mulheres Kaiowá Guarani – Expressões; organizadora do Dicionário Crítico de Gênero (prêmio ABEU categoria Ciências Humanas 2016). 

O Livro

A cidadania da mulher brasileira – uma genealogia aborda a construção da cidadania feminina no Brasil. A concepção do feminino e masculino, e a inscrição de ambos nos aparatos jurídicos e constitucionais, revelados nos discursos normatizadores que delimitam os papéis sociais. Irene Montesuma Vaquinhas afirma tratar-se de um estudo abrangente e inovador em torno da trajetória do acesso feminino à cidadania, no Brasil, articulando-se a dimensão nacional com a global! Conforme Losandro Tedeschi, no livro se encontra uma outra história, uma história do possível, dos silêncios, que torna visível a diferença entre os sexos na história brasileira, subvertendo a ordem natural e universal. O texto é um devir intenso que povoa e desnuda a nossa história. Mostra como os códigos, as leis, as normatizações, as regras e os costumes dificultaram, impediram e confundiram o pensar e o existir feminino.