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UFPel articula a “Rota do Marmeleiro”

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Prec), realiza nesta sexta-feira (05) o Lançamento da Rota do Marmeleiro. O projeto propõe uma estratégia de valorização cultural, ambiental e socioeconômica na região de Pelotas e municípios da chamada Antiga Pelotas (Arroio do Padre, Capão do Leão, Morro Redondo e Turuçu). O evento será às 14h, no Museu do Doce (Casarão 8 da Praça Coronel Pedro Osório), no Centro de Pelotas.

A Rota do Marmeleiro caracteriza-se como um espaço pensado para integrar saberes, planejar ações e fortalecer vínculos entre quem produz, preserva e valoriza o patrimônio doceiro e cultural da região da antiga Pelotas. Esse primeiro encontro marca a fase de articulação entre Universidade, comunidades, doceiras, agricultores, empreendedores e instituições parceiras, consolidando a rede que dará vida à Rota do Marmeleiro.

De acordo com a coordenadora do projeto, professora Chirle Raphaelli, será o momento de avançar nas etapas de governança, salvaguarda cultural, planejamento territorial e integração comunitária dessa rota que conecta tradição, identidade e desenvolvimento local. “A presença de doceiras, empreendedores, fruticultores e profissionais que atuam na cadeia produtiva de doce de frutas é essencial para fortalecer essa iniciativa que promove valorização cultural, socioambiental e turística da Antiga Pelotas”, diz.

Rota do Marmeleiro: o doce sabor da história
A proposta articula agricultores familiares, quilombolas, doceiras, artesãos, agroindústrias, gestores públicos e instituições de ensino em ações integradas que unem tradição, sustentabilidade e desenvolvimento local. Entre as iniciativas estão oficinas de produção de doces coloniais, artesanato e manejo sustentável de pomares, além da implantação de viveiros comunitários para restauração de áreas degradadas.

Também prevê a salvaguarda cultural, por meio de inventário de receitas, registro audiovisual e exposição permanente no Museu do Doce, bem como o estímulo ao turismo e à economia solidária, com a criação de uma rota turística e redes de comercialização comunitária.

Dessa forma, o projeto busca preservar a identidade doceira de Pelotas, fortalecer a sociobiodiversidade, gerar trabalho e renda e consolidar a região como referência nacional em patrimônio alimentar e cultural.