Comissão alerta para a proximidade do mosquito Aedes aegypti
Diante do cenário de aumento de casos de dengue em todo o estado, a Comissão de Combate ao Aedes aegypti na UFPel vem alertar a comunidade acadêmica sobre a proximidade do perigo e orientar sobre como se proteger.
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registrou, até o momento, 5.163 notificações de casos suspeitos de dengue. Desse número, 2.534 foram confirmados. Já ocorreram dois óbitos. Na Zona Sul, Pelotas e Rio Grande também estão em estado de alerta pelo aumento de número de focos do mosquito transmissor da doença.
A dengue é uma doença viral febril aguda que pode variar desde casos leves a graves, podendo evoluir a óbito. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, pode se propagar facilmente em ambientes onde exista o vetor e pessoas infectadas. O mosquito se reproduz em locais com água parada, propícios para a criação dos focos do inseto.
A Comissão está em contato com a Vigilância em Saúde do município e equipes visitarão alguns locais da Universidade.
Em novembro, a Comissão realizou mutirões em diversos prédios da UFPel para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A iniciativa deverá ser repetida em breve.
Medidas simples de prevenção
– Manter caixas d’água tampadas ou vedadas;
– Guardar garrafas e vasilhas com a abertura virada para baixo;
– Não acumular pneus ao ar livre e descartá-los em locais adequados;
– Manter pratinhos de vasos de plantas com areia;
– Eliminar recipientes que possam acumular água;
– Limpar ralos, uma vez por semana, com uso de água sanitária;
– Manter pátios limpos;
– Limpar vasilhas de comida e água de animais;
– Usar repelente nas partes do corpo que ficam expostas, como braços e pernas;
– Usar telas nas portas e janelas das residências e mosquiteiros;
– Cobrir a maior parte do corpo, quando possível.
Principais sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Comunique
Em caso de suspeita de locais dentro da Universidade que possam ser propícios ao mosquito, o comunicado pode ser feito à Superintendência de Infraestrutura pelo telefone (53) 3284-3910.
* Com informações da Assessoria de Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul