Turno unificado de atendimento é tema de reunião da reitoria com sindicato de servidores
A reitora da Universidade Federal de Pelotas, Isabela Andrade, esteve reunida na manhã desta sexta-feira (2) com lideranças do Sindicato dos Servidores da UFPel (ASUFPel) para esclarecimentos relacionados ao turno unificado de atendimento presencial a ser adotado pela UFPel entre 19 de dezembro a 27 de janeiro.
Segundo os representantes sindicais, a motivação para a reunião é que a entidade foi cobrada por seus representados por estes terem se sentidos prejudicados pela diferenciação entre servidores que aderiram ao Programa de Gestão de Desempenho (PGD) e aqueles que permanecem utilizando o ponto eletrônico dada na portaria que estabelece a unificação. De acordo com a ASUFPel, estes acabam tendo um ônus em sua carga de trabalho que os demais não possuem ao terem que manter suas jornadas de trabalho de forma presencial mesmo sem realizarem atendimentos internos ou externos.
A pró-reitora de Gestão de Pessoas, Taís Ullrich, explicou aos presentes que, a partir de auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) realizada em 2019, não é mais possível a adoção do turno único nos moldes anteriores, pela determinação da necessidade de compensação ou redução proporcional da remuneração dos servidores.
A unificação, conforme explicou a reitora Isabela, foi a alternativa encontrada pela Administração Central para manter a qualidade no atendimento ao público nesse período em que muitos servidores acabam gozando suas férias; apesar desse atendimento ocorrer apenas no turno da manhã, todos os servidores permanecerão realizando suas funções normalmente no turno da tarde. No caso dos que aderiram ao PGD, estes prosseguem em teletrabalho parcial, de suas casas; os demais, em seu local de trabalho.
Essa solução, segundo a reitora, ao mesmo tempo protege os servidores, que mantêm seus registros de frequência, possibilita a redução de horário de atendimento. “Nossa proposta é bastante ousada, mas estamos dando esse passo com bastante segurança e tranquilidade”, disse.
Encaminhando-se para o fim da reunião, a reitora questionou os representantes do sindicato se eles teriam alguma sugestão à portaria publicada; o que se apresentou foram reações que não foram unânimes: parte disse acreditar que, se houvesse benefício apenas para um grupo, não deveria ser adotada nenhuma medida e outros tiveram a opinião de que a portaria não poderia ter sido posta de outra forma a não ser a adotada.