Conhecendo o Nuprop: PET Meteorologia

O Núcleo de Programas e Projetos da Pró-Reitoria de Ensino (Nuprop/PRE) está promovendo uma série de textos de forma a apresentar as iniciativas que estão sob sua alçada. No texto dessa semana, será apresentado o grupo Meteorologia do Programa de Educação Tutorial (PET).

O Programa de Educação Tutorial (PET) de Meteorologia da UFPel é um dos mais antigos entre os 15 grupos PET em atividade na Universidade. Fundado em 1991, ainda sob o nome de Programa Especial de Treinamento, o PET Meteorologia soma mais de três décadas de história desenvolvendo alunos do curso com atividades nas diferentes áreas do ensino superior. Diferente dos tradicionais projetos específicos de pesquisa, ensino e extensão, o aluno que participa do grupo PET possui uma formação mais ampla, uma vez que, dentro do programa, desenvolverá em conjunto atividades de iniciação científica, de ensino e também de participação com a sociedade.

Segundo o atual tutor do PET Meteorologia, o professor e ex-aluno petiano, André Becker, que completa no final de julho seu ciclo como tutor, esse é um dos grandes diferenciais na formação do aluno que deseja participar do grupo: “Dentro do PET, ele [o aluno] vai ter que fazer uma iniciação científica, porque há a parte de pesquisa. Só que além disso, ele vai ter que fazer atividades de ensino e atividades de extensão; ou seja, o PET ele tem uma formação mais ampla, só que vai exigir mais do aluno, bem mais, na verdade. Então, a gente tem que convencer os alunos do lado positivo do PET. De fazer parte desse grupo de formação mais ampla, de formação de extensão, formação de ensino, formação didática.”

O grupo da Meteorologia conta com atividades de monitoria, auxiliando os estudantes do curso ao longo do semestre com dúvidas nas disciplinas ofertadas, participação em congressos na área de meteorologia, elaboração de cursos para os estudantes e também atividades práticas na rua.

A pandemia e os desafios do PET Meteorologia

A chegada da emergência da pandemia de Covid-19 foi um golpe duro para a comunidade acadêmica como um todo, e com o PET Meteorologia não foi diferente.

O grupo tem em seu desenho original atividades que contam fortemente com os encontros presenciais. No entanto, com os riscos e inseguranças impostos pela crise sanitária, o desafio de adaptar o repertório presencial ao remoto trouxe desafios e surpresas para o PET Meteorologia.

Positivamente, André relembra que a busca e a participação em cursos e atividades elaboradas pelo grupo excedeu as fronteiras físicas e chegou a ter procura até fora do país. Contudo, a manutenção dos integrantes do programa chegou a um ponto que requer atenção: “A pandemia prejudicou bastante o nosso curso. A gente teve uma evasão perigosa do corpo discente. Tanto que nessa última seleção com três vagas, só tivemos apenas duas candidatas.”

Essa manutenção dos alunos inscritos no programa é de extrema importância pois é o que garante o repasse da verba de custeio dos programas, calculadas a partir do número de inscritos por PET.

Para André, a possibilidade da volta ao presencial significa uma renovação de esperança para o grupo, pioneiro na Universidade: “Claro que a gente tem uma grande esperança com a volta das atividades presenciais, programadas para agosto, porque fica mais fácil. O aluno fica mais em contato com o petiano, ele vai pra sala do PET, conversa com o pessoal. É a nossa esperança de retomar essa procura pelo PET.”

O futuro do PET Meteorologia

Programas como o PET Meteorologia são fundamentais para o fomento de atividades nos cursos em que estão inseridos. Dessa forma, são uma oportunidade única na formação dos alunos de graduação. Considerando os 98 cursos disponíveis na UFPel, existem apenas 15 PETs, sendo o de Meteorologia motivo de orgulho para o seu curso.

De saída do PET, André, que completa seus sei anos como tutor do programa de meteorologia, convida os alunos para conhecer o grupo com uma mensagem de luta pela manutenção do programa: “A mensagem que eu deixo é a mesma desde a época que eu era aluno, que é: lutar pela manutenção do programa. Independente de ministro, presidente ou o que for. Por isso, é muito importante participar desses movimentos nacionais, como o Enapet, por exemplo, que visam sempre a manutenção do programa, a proteção do programa, como ele está, para que o programa não só não desapareça do dia para a noite, como também não sofra prejuízo, redução de bolsas, atraso nas bolsas. Porque o programa é muito bom. E é muito bom para o aluno que faz parte do programa e é muito bom para o curso de graduação do programa.”

Por fim, o discente de meteorologia que se interessar, pode conhecer mais através das redes do PET Meteorologia:

Instagram: @petmeteorologia