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Dissertação de mestranda avalia a cobertura vacinal no Rio Grande do Sul

A mestranda do Mestrado Profissional em Epidemiologia, Alexandra Camargo de Moraes Novack, realiza, nesta quarta-feira(11), às 14h, no Auditório do Prédio B do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel, Defesa de Dissertação intitulada “Evolução temporal da cobertura vacinal em menores de um ano no Rio Grande do Sul/RS: análise de dados secundários no período de 2000 a 2009”. O estudo tem como orientador Fernando Wehrmeister e a Banca será composta por Elaine Tomasi e Marcínia Bueno.

Avaliação da cobertura vacinal no Rio Grande do Sul
A vacinação de rotina consiste no estabelecimento de um calendário nacional de vacinação que deve ser aplicado a cada indivíduo a partir de seu nascimento. Essa ação em saúde visa garantir, no âmbito individual, a prevenção específica de doenças controladas por vacinas e, no âmbito coletivo, a indução da imunidade de massa, responsável pela diminuição da incidência de transmissão dessas patologias.

Com o objetivo de avaliar a cobertura vacinal de cinco vacinas do calendário básico da criança (BCG, Hepatite B, DTP/Hib, VOP e SRC) em menores de um ano de idade nos municípios do Rio Grande do Sul/RS, no período de 2000 a 2009.

A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é utilizada para a prevenção da tuberculose vacina contra a Hepatite B é importantíssima, pois confere proteção contra um dos vírus da hepatite que pode se tornar uma doença crônica (para sempre), evoluindo muitas vezes para cirrose e câncer do fígado, a vacina DTP/Hib, protege a criança contra três doenças graves: difteria, tétano e coqueluche e o tipo b (Hib) é uma importante causadora de meningites e pneumonias em crianças. A VOP (vacina oral contra a pólio) imunizará a criança contra a poliomielite ou paralisia infantil e a vacina que imuniza as crianças contra o Sarampo, a Rubéola e Caxumba é chamada de Tríplice Viral ou SRC).

Este estudo foi realizado no ano de 2013-2014 um estudo conduzido pela enfermeira Alexandra Camargo de Moraes Novack, mestranda do programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, sob orientação da Prof. Dr. Fernando César Wehrmeister e co-orientado por Bruno Pereira Nunes.

Os resultados mostram que as coberturas vacinais avaliadas apresentaram, de maneira geral, pequeno decréscimo ao longo do período, com exceção da vacina DTP/Hib apresentando com índices abaixo dos desejados para o ano de 2002.Outro achado importante foi a pouca relação de atuação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no que diz respeito à cobertura vacinal, necessitando assim aprofundar estudos nesta área.

As coberturas vacinais oscilaram de forma sucinta. Entretanto, o tema necessita de avaliação sistemática para auxiliar gestores no planejamento de ações estratégicas, contribuindo para uma cobertura vacinal adequada.

(Fonte: PPGE)

 

Publicado em 10/06/2014, na categoria Notícias.