PPG em Odontologia assina contrato para novo prédio
Na última terça-feira (25), o Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UFPel deu novos passos concretos em direção à construção de suas novas instalações. Foi assinado o contrato para a elaboração do projeto arquitetônico executivo e dos projetos complementares da nova edificação, que será localizada ao lado do prédio da Faculdade de Odontologia, na rua Gonçalves Chaves. O ato contou com a participação do coordenador do PPGO, professor Maximiliano Cenci, da reitora em exercício, professora Denise Gigante, do Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Luciano Agostini e de docentes e alunos do programa.
A assinatura acontece após três anos de acompanhamento e execução de pedido, cotação de orçamentos de empresas de arquitetura e engenharia, ajustes no plano de necessidades, chegada dos recursos financeiros até o processo licitatório. Os projetos foram contratados no valor de R$ 44,4 mil. O programa espera que em meados de junho a documentação necessária para segunda fase que seria a de execução e construção do prédio esteja toda reunida para o início da obra. Os recursos totais envolvem mais de R$ 1 milhão, obtidos através do projeto Núcleo de Estudos Clínicos e Pré-Clínicos em Saúde via edital CT-INFRA da Finep. A empresa vencedora da licitação é a FPO – Firma de Projetos e Obras Ltda.
O projeto para construção de um novo prédio para o PPG em Odontologia vem em um momento de consolidação do programa, que em 2013 recebeu nota 6, de excelência internacional, na avaliação da Capes. No cenário nacional de pós-graduação, o PPGO é reconhecido pelas pesquisas clínicas e pré-clínicas, que envolvem desde ensaios laboratoriais acerca do desempenho de materiais e técnicas restauradoras, passando pelo desempenho biológico e compatibilidade desses materiais, até clínicos randomizados.
Com o crescimento do PPGO, os equipamentos disponíveis e a disponibilidade atual de espaço em nossa área não comportam mais o volume de alunos e atividades que vem sendo desenvolvidas. O mesmo ocorre com os professores, que encontram diversas incompatibilidades de horários para o uso dos equipamentos. O diagnóstico obtido é que a expansão e a aquisição de novos equipamentos não foram acompanhadas por um aumento na área física, o que prejudica inclusive os laboratórios para novas linhas de pesquisa, como é o caso da Engenharia Tecidual.