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Estatística da Academia à Praça, Vida de Inseto e Sementário e Mural GBiotec são apresentados no terceiro dia da Fenadoce

Dando continuidade à proposta de apresentar ao público visitante da Fenadoce a amplitude de ações que a UFPel desenvolve, no dia 07 de junho, terceiro da Fenadoce, o estande recebeu três novas Ações desenvolvidas na Universidade.

A primeira exposição apresentou o trabalho Estatística da Academia à Praça, do Instituto de Física e Matemática, apresentado por Giselda Maria Pereira, Muriel Belo Pereira e Elisia Pires Corrêa. Segundo Giselda, o projeto desenvolve atividades na forma de oficinas que abordam tópicos de estatística, em oficinas que são voltadas para escolas e comunidade em geral. O projeto iniciou em 2018 e já atingiu mais de 500 pessoas. A importância do trabalho reside em  aproximar o conhecimento acadêmico da comunidade em geral, abordando conteúdos de estatística de forma lúdica e interativa.

 

A segunda exposição reuniu dois projetos intitulados Vida de Inseto e Sementário, ambos do Instituto de Biologia, mas que congregam estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes cursos e unidades. Estiveram apresentando os projetos as Professoras Vera Lúcia Bobrowski e Beatriz Helena Gomes Rocha, ambas do Instituto de Biologia e os estudantes Aldo Girardi  Pozzebon, Silvia Naiane Jappe, ambos do curso de Agronomia e Giulia da Cunha Pereira, do curso de Nutrição. A confluência entre os projetos oportunizou ao público visitante observar a relação entre os insetos e a produção de sementes. Sobre isto, Vera ressaltou que a mídia explora muito a extinção das abelhas, no entanto, outros tantos insetos que são são polinizadores importantes, também encontram-se ameaçados pelas monoculturas e pelo uso indiscriminado de inseticidas. O estudante Aldo destacou que há uma relação de especificidade entre os insetos e as sementes, portanto, o conhecimento sobre estas podem  indicar ações recomendáveis por parte dos profissionais de agronomia. A pesquisa desenvolvida no âmbito da universidade tem apontado a possibilidade de que novas práticas agrícolas, culturais e alternativas, possam mudar este cenário, beneficiando o necessário equilíbrio que a natureza desenvolveu na existência entre os seres que coabitam determinados habitats.  A exposição foi muito visitada. O material que o grupo expôs, sementes, insetos em caixas entomológicas, seja pelo colorido, pela diversidade e pela relação entre os elementos expostos, convidou os visitantes a pararem e escutarem a imensidão que este universo natural e essencial para nós, humanos, apresenta. O conhecimento que gera interesse, gera também ações protetivas que buscam a harmonia entre as convivências. Compartilha-los, portanto, é em si uma ação social.

A terceira exposição,  intitulada Mural GBiotec, apresentada pela Profa Luciana Dode Bicca do Centro de Desenvolvimento Tecnológico e dos alunos Guilherme Souza, Nicole Ramos Scholl, Alice Nunes Turrie , todos do Curso de Biotecnologia, trouxe para os visitantes da feira as áreas de atuação e os laboratórios do curso, expostos em um banner, uma mostra interativa apresentando o DNA e os processos de transcrição e tradução e também literatura técnico científica para ser compartilha (#ler&compartilhar). A Profa. Luciana destacou que a Bbioteca, uma ação de cultura do Mural, é resultado da aplicação da ideia de um aluno do grupo. Surgiu há pouco mais de um ano, mas os resultados continuando surpreendendo. Das muitas doações que chegam ao grupo, vários exemplares são lidos durante o processo de inventário, pelos próprios alunos e outros tantos vão sendo levados pelo público que tem contato com a biblioteca itinerante. A reciprocidade entre os leitores e os doadores tem se intensificado e como não há restrição quanto ao gênero da obra doada, o público de leitores tem aumentado tanto na diversidade quanto na resposta em vir a ser doador. Assim, ao mesmo tempo em que o grupo enseja a divulgação da ciência e técnica, revigora a fonte de conhecimento que ainda hoje é o sustentáculo de qualquer ciência e o registro, por ora não superado, do conhecimento: o livro. Ao fim, Guilherme, Nicole e Alice relataram que com o projeto, descobriram que valores permanentes e profundos, como o compartilhamento, a generosidade da circularidade, a sustentabilidade, a humanização da ciência são intensificados e ao mesmo tempo que os formam, formam o público para o qual o seu trabalho no futuro, se dirige. Portanto, o projeto contribuiu para entendessem que a força do conhecimento é maior quando é coletiva e que a divulgação do conhecimento científico é tanto uma forma de viver a universidade como a de desenvolver a ciência que, ao fim, tem na sua finalidade social a razão de ser.

 

Publicado em 10/06/2019, na categoria Notícias.