Workshop reúne Empresas Juniores da UFPel
Representantes das Empresas Juniores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) reuniram-se na manhã desta quarta-feira (5) para seu primeiro workshop. O encontro foi promovido para estimular o desenvolvimento das empresas juniores na UFPel. Em foco, estiveram temas relacionados com a nova legislação das empresas juniores, liderança e Rede do Movimento Empresa Júnior (MEJ).
Qualificadas como associação civil com suporte educativo e sem fins lucrativos, as empresas juniores além de fazerem consultoria prestam serviços e desenvolvem produtos. Na UFPel, são 12 empresas juniores criadas e mais oito em processo de formação. São aproximadamente dez acadêmicos em cada diretoria, além dos sócios – cujo número é variado e segue tendência de crescimento, sinaliza a coordenadora do evento e assessora jurídica do Conselho de Representantes das Empresas Juniores da UFPel (CREJ), Carmem Regina Nogueira. “Os estudantes que integram as empresas juniores demonstram espírito empreendedor e nada melhor do que ter esse espírito dentro da Universidade. Para fazer a diferença no empreendedorismo, a empresa júnior é o local”, observou.
O encontro também foi uma oportunidade para os acadêmicos trocarem experiências e vivências. Para o coordenador da Coordenação de Inovação Tecnológica da UFPel, Rafael Lund, o evento consolida a aproximação das empresas juniores no sentido da formação de uma rede coesa de empreendedorismo dentro da Universidade – o que envolve, entre outras iniciativas, a Incubadora Conectar e a participação no Parque Tecnológico de Pelotas. “Cada vez mais estamos nos aproximando das empresas juniores”, destacou.
Presente na abertura do evento, o reitor Mauro Del Pino pontuou que o empreendedorismo é um tema ainda recente na Instituição e vem ganhando espaço. Segundo ele, há um trabalho efetivo em um conjunto de ações que levem à inovação e à criação de competências necessárias aos empreendedores. Para o reitor, é necessário alargar o debate do tema na Universidade e efetivar a institucionalização das empresas juniores, de forma que, além da autonomia e da liberdade de crescimento e relacionamento, integrem os Projetos Político-Pedagógicos dos cursos aos quais estão vinculadas e disponham de dotação orçamentária. “O mundo do trabalho demanda velocidade de mudança na ciência, na tecnologia, nas relações internacionais. É preciso conhecer esses mecanismos para estar num mercado competitivo. E isso só é possível se os currículos tratarem o tema do empreendedorismo de forma transversal. A graduação tem que acolher cada vez mais a temática da empresa júnior”, disse.
A primeira palestra do encontro foi sobre a recente Lei das Empresas Juniores, que data de abril deste ano. A explanação foi feita pela coordenadora do evento.
Na sequência, Daniel Pimentel, diretor de Impacto no Ecossistema da Brasil Júnior, e Paula Rutzen, presidente do Conselho da Federação das Empresas Juniores do Rio Grande do Sul (FEJERS) falaram sobre Liderança e Rede do Movimento Empresa Júnior.