Necropsia Veterinária passa por reforma e ampliação de espaço
O novo espaço para o Laboratório de Necropsia do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) é uma obra que está sendo desenvolvida desde 2014, orçada em R$ 723.447,91. O conjunto foi transferido do antigo prédio da Embrapa para o Campus Capão do Leão, visando uma maior qualificação na infraestrutura e, consequentemente, no atendimento. Desenvolvido em uma área de 590m², o espaço tem capacidade para abranger cerca de 640 alunos, divididos nas áreas de pesquisa, ensino e projetos de extensão. Parte dessas qualificações são o Laboratório de Doenças Infecciosas e o Laboratório de Patologia Animal, que serão inaugurados formalmente nesta terça-feira (31), às 14h.
A unidade contém almoxarifado, vestiário masculino e feminino com entrada pela parte externa do prédio, entendendo a necessidade de fazer as trocas de roupa antes de entrar de fato no setor. Também há um espaço destinado ao veículo próprio do Laboratório, utilizado quando é necessário o deslocamento para necropsia de campo. Além disso, engloba os Laboratórios de Confecção de Lâminas, Histoquímica, Clivagem e Imunohistoquímica. Nele, são analisadas necropsias de todos os portes vindas do Hospital Veterinário e de demais clínicas particulares de Pelotas e região.
Outros setores que fizeram parte da reforma foram os Laboratórios de Doenças Infecciosas, Micologia e Bacteriologia, aos cuidados dos professores Mário Meireles, Renata Faria e João Zani. Esses setores dão suporte na parte de ensino, pesquisa e extensão para o Laboratório Regional de Diagnósticos, da Faculdade de Medicina Veterinária, por serem pioneiros na região Sul.
Dentro do Laboratório de Micologia, foi criado o Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Micologia Veterinária (MIC VET), que está em funcionamento desde janeiro deste ano e contempla os alunos de graduação e pós-graduação. O professor responsável pelo Laboratório de Micologia, Mário Meireles, afirma ser esse um passo importante. “Graças a esses investimentos, estão nos possibilitando uma melhora na questão de instalação física, que antes não tínhamos”.