Necessidade de reforma em ponte une esforços da UFPel e da Embrapa
Membros da Administração Central da Universidade Federal de Pelotas estiveram reunidos, nesta terça-feira (28), com lideranças da Embrapa Clima Temperado para dialogarem sobre as condições de uma ponte localizada na estrada que liga a Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa ao Centro Agropecuário da Palma da UFPel. A estrutura, que permite a passagem por sobre as águas do arroio Padre Doutor, no município do Capão do Leão, teria recebido sua última reforma há mais de 20 anos e estaria começando a oferecer risco para o tráfego de veículos.
A ponte fica imediatamente próxima da guarita de acesso alternativo à unidade da Embrapa; graças a sua existência o acesso a áreas de produção experimental de rebanhos de leite, de pastagens e de grãos. Mais adiante, fica localizado o assentamento da Palma, em área outrora pertencente à Universidade e, além, a própria Fazenda da Palma, onde se encontra o centro agropecuário da UFPel.
Durante a visita ao local, estiveram presentes a reitora, Isabela Andrade, o pró-reitor de Desenvolvimento e Planejamento, Paulo Ferreira Jr., o superintendente do Campus Capão do Leão, Gilberto Vargas, e o superintendente de Infraestrutura, Tiago Vahl; pela Embrapa, participaram o chefe-geral, Roberto Pedroso, o chefe-adjunto de Administração, Leandro Barneche, e o coordenador técnico da Estação Terras Baixas, André Andres.
De acordo com as lideranças da empresa de pesquisa, a circulação de veículos de tonelagem mais alta já foi restringida, pois já foi observada vibração excessiva quando há tal tipo de tráfego. “É uma demanda muito importante para os campos experimentais”, explica o coordenador técnico. Caso a estrutura tenha que deixar de ser usada, como já ocorreu com outra, cujos resquícios ainda são visíveis no local, o caminho alternativo acrescentaria algumas de dezenas de quilômetros de deslocamento.
Algumas alternativas foram levantadas por ambas instituições. A reitora destacou que a Prefeitura do Capão do Leão também deve ser envolvida nesse diálogo, visto que a via está em seu território, mesmo não sendo de sua jurisdição. Além disso, de forma a buscar angariar recursos junto à órgãos financiadores, pensou-se em elaborar um projeto preliminar da construção da ponte, de forma a estimar materiais e custos.
A Universidade comprometeu-se em checar a viabilidade de sua equipe de engenharia. Outra ideia é que tal planejamento seja feito em parceria com o curso de Engenharia Civil, envolvendo estudantes e professores. Novo encontro das lideranças foi pensado para daqui a duas semanas.