Cientistas da UFPel estão entre os 2% mais influentes do mundo
A Elsevier publicou, recentemente, uma atualização (“Updated science-wide author databases of standardized citation indicators) da relação dos 2% dos cientistas mais influentes do mundo. A Universidade Federal de Pelotas (UFPel), mais uma vez, conquistou lugar no seleto grupo, demonstrando o impacto significativo de seus pesquisadores no cenário internacional.
A lista da Elsevier é dividida em duas categorias: cientistas mais influentes ao longo da carreira e cientistas com maior impacto no último ano. Dentre os pesquisadores da UFPel, destacam-se os seguintes nomes:
Cientistas mais influentes ao longo da carreira:
- Professor Cesar Victora (2.464 no mundo)
- Professor Pedro Hallal (20.043)
- Professor Aluísio Barros (30.922)
- Professor Bernardo Horta (67.468)
- Professora Ana Maria Menezes (99.534)
- Professor Flávio Demarco (186.211)
- Professora Suzete Chiviacowsky (202.976)
- Professor Victor Gonçalves (364.999)
Cientistas com maior impacto no último ano:
- Na área de Epidemiologia: César Victora, Pedro Hallal, Bernardo Horta, Aluísio Barros, Joseph Murray, Fernando Hartwig, Ana Maria Menezes e Fernanda Ewerling.
- Na área de Odontologia: Flávio Demarco, Rafael Moraes, Maximiliano Cenci e Evandro Piva.
- Na área de Alimentos: Elessandra Zavareze e Álvaro Guerra Dias.
- Na área de Química: André Fajardo, Éder Lenardão e Gelson Perin.
- Na área de Educação Física: Suzete Chiviacowsky.
- Na área de Fitossanidade/Entomologia: Flávio Garcia.
O número de cientistas brasileiros entre os mais influentes do mundo quadriplicou nos últimos cinco anos. Em 2017, 342 pesquisadores estavam na lista da Elsevier, já na lista de 2022 aparecem 1294 pesquisadores que atuam no país. Segundo dados da Folha, o Brasil é o 25º país no ranking internacional. Entre os 10 brasileiros mais bem posicionados no ranking, aparece em 2º lugar o professor Cesar Victora e em 9º lugar o professor Pedro Hallal.
De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPel, Flavio Demarco, este resultado demonstra a potencialidade da pesquisa da UFPel em diferentes campos de conhecimento e está coadunado com o crescente crescimento de qualidade na avaliação dos nossos programas de Pós-Graduação. “O Brasil passou por um período muito crítico de financiamento da ciência e a ocorrência da própria Pandemia, havendo uma redução significativa da produção científica brasileira, sendo a UFPel também impactada por esta queda. Espera-se que num cenário pós-pandemia e de reinvestimento na ciência que a trajetória de crescimento da ciência brasileira possa ser retomada”, destacou.