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Comissão alerta para a proximidade do mosquito Aedes aegypti

Nos últimos dias, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde confirmou o segundo caso autóctone (adquirido dentro do Município) de dengue em Pelotas. A Comissão de Combate ao Mosquito Aedes aegypti instituída na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) vem alertar a comunidade acadêmica sobre a proximidade do perigo e orientar sobre como se proteger.

A dengue é uma doença viral febril aguda que pode variar desde casos leves a graves, podendo evoluir a óbito. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, pode se propagar facilmente em ambientes onde exista o vetor e pessoas infectadas. O mosquito se reproduz em locais com água parada, propícios para a criação dos focos do inseto.

Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram registrados 45,2 mil casos graves de dengue no Brasil de 2019 a 2022. No Rio Grande do Sul em 2022 houve 35 óbitos confirmados em decorrência da doença, sendo o maior número de mortes dos últimos quatro anos.

Em Pelotas, a Prefeitura identificou, até 22 de maio deste ano, 467 focos do mosquito, sendo esse número maior em relação ao mesmo período do ano passado. Foram dez casos confirmados da doença este ano, sendo dois adquiridos dentro do próprio município.

Para prevenir a aparição de focos e eliminar possíveis condições favoráveis à proliferação, a comunidade acadêmica é chamada a auxiliar no combate observando seu entorno e comunicando situações que poderiam oferecer risco. “Queremos conscientizar e pedir que cada um faça sua parte, visto que o cenário atual é de bastante casos de dengue”, alerta a presidente da Comissão, Tânia Vieira.

Em qualquer época do ano
Apesar de se propagar mais facilmente durante o verão, com as chuvas e o calor, os mosquitos também estão presentes no inverno. Os ovos podem sobreviver por até um ano. Com as ondas de calor, os ovos eclodem mais rapidamente. Dessa forma, é necessário não descuidar das medidas de controle e eliminação do vetor.

Somando-se ao alerta à comunidade universitária, a Comissão de Combate ao Aedes aegypti irá, a exemplo do ocorrido em anos anteriores, propor capacitações às pessoas trabalhadoras terceirizadas que atuam como auxiliares e serventes de higienização em diversos campi da UFPel. A Superintendência de Infraestrutura também já vem realizando ações de cuidado relacionadas ao tema.

Medidas simples podem proteger
– Manter caixas d’água tampadas ou vedadas;

– Guardar garrafas e vasilhas com a abertura virada para baixo;

– Não acumular pneus ao ar livre e descartá-los em locais adequados;

– Manter pratinhos de vasos de plantas com areia;

– Eliminar recipientes que possam acumular água;

– Limpar ralos, uma vez por semana, com uso de água sanitária;

– Manter pátios limpos;

– Limpar vasilhas de comida e água de animais;

– Usar repelente corporal, telas nas portas e janelas das residências e mosquiteiros.

Comunique
Em caso de suspeita de locais dentro da Universidade que possam ser propícios ao mosquito, o comunicado pode ser feito à Superintendência de Infraestrutura pelo telefone (53) 3284-3910.