UFPel passa a oferecer Mestrado e Doutorado em Fisiologia
A UFPel passa a oferecer mais um programa de pós-graduação, com cursos de Mestrado e de Doutorado. É o Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, da Sociedade Brasileira de Fisiologia. A Universidade foi, recentemente, aceita pela Sociedade como associada ao Programa, podendo, assim, oferecer os cursos nos dois níveis. Com a inclusão, a Instituição passará a contar com 48 programas de pós-graduação, 32 deles com Doutorado, o que representa praticamente 75 por cento dos programas acadêmicos com este nível de formação.
Sobre o programa
O Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas da Sociedade Brasileira de Fisiologia é formado por universidades nucleadoras que auxiliam universidades associadas onde a implementação de programas independentes ainda não é possível.
“Ou seja, é uma forma de expandir, descentralizar, a pós-graduação na área. A intenção é que essas associadas, depois de um tempo, sejam capazes de trilhar seus caminhos de forma independente”, considera o professor Paulo Cavalheiro Schenkel, do Departamento de Fisiologia e Farmacologia (DFF) do Instituto de Biologia (IB), proponente do novo pós.
As universidades nucleadoras da rede são o Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Fisiologia e Farmacologia, Universidade Federal de Minas Gerais; Programa de Pós-graduação em Fisiologia, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; Programa de Pós-graduação em Fisiologia Humana, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo; Programa de Pós-graduação em Ciências: Fisiologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Fisiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e Programa de Pós-graduação em Ciências: Fisiologia Geral, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo.
UFPel
A UFPel foi admitida na reunião do Colegiado da SBF do dia 23 de outubro, como associada ao programa, podendo ofertar Mestrado e Doutorado na área de Fisiologia. A seleção da primeira turma e início dos trabalhos estão previstas para o início de 2021, mas informações sobre ingressos ainda precisam ser discutidas antes de qualquer divulgação, lembra Schenkel.
“Esse é um namoro antigo que o Departamento de Fisiologia e Farmacologia vem tendo e que agora está se tornando realidade”, reflete o docente. O DFF tem estrutura localizada nos prédios 17 e 26 do Instituto de Biologia, no Capão do Leão.
Fazem parte da proposta inicial os docentes Paulo Cavalheiro Schenkel, Gustavo Dias Ferreira, Isabel Oliveira de Oliveira, Marysabel Pinto Telis Silveira, Rafael Bueno Orcy, Jucimara Baldissarelli e Izabel Cristina Custodio de Souza .
Positiva e importante
O pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação em exercício da UFPel, Marcos Britto, considera muito positiva a entrada da Instituição no Programa de Pós-Graduação Multicêntrico de Ciências Fisiológicas, não só pelo fato de a Universidade passar a oferecer um programa em uma área do conhecimento na qual não possuía formação stricto sensu, como também pela possibilidade de trabalhar em conjunto na área com diversas instituições do país. “O que abre as portas para o estabelecimento e consolidação de colaborações”, pondera.
Conforme o coordenador de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação da UFPel, Rafael Vetromille Castro, a abertura do Programa de Pós-Graduação Multicêntrico de Ciências Fisiológicas com a participação da UFPel é uma sinalização importante em vários sentidos.
“Primeiro, porque demonstra a capacidade da instituição e de seus pesquisadores para interagir em alto nível com outras universidades de destaque no país; segundo, porque abre uma nova frente de atuação em pesquisa e pós-graduação, tanto em nível de mestrado quanto de doutorado, em um momento em que o Sistema Nacional de Pós-Graduação não está em expansão; e terceiro, porque amplia o leque de programas na universidade, o que traz implicações positivas para o próprio desenvolvimento da UFPel a curto, médio e longo prazo”, pontua o coordenador.
