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Trabalho da PRAE que qualifica o rendimento acadêmico de bolsistas

grupo reunido em sala de apoio pedagógicoA Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Pelotas (PRAE/UFPel) sempre se preocupou com o rendimento dos estudantes da Universidade, principalmente os seus bolsistas. Através do Programa de Intervenção, Apoio e Acompanhamento Pedagógico (Piape), a PRAE objetiva apoiar e acompanhar, prioritariamente estudantes bolsistas, com dificuldades no aproveitamento acadêmico, que estão com rendimento inferior à 70% e apresentam, na sua trajetória acadêmica, histórico de reprovações por infrequência e trancamentos de disciplinas.

cartaz sala de apoioDe acordo com o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Mario Renato de Azevedo Júnior, os programas da PRAE têm uma regulamentação onde constam os pré-requisitos para acessá-los, assim como os requisitos para se manter nos programas. E um desses requisitos, que é fundamental, é o rendimento acadêmico do estudante. De acordo com ele, como a PRAE tem a obrigação de estar acompanhando o rendimento acadêmico dos bolsistas para analisar o quanto eles fazem jus a esse benefício do ponto de vista legal, até então a Pró-Reitoria semestralmente fazia relatórios e convocava os bolsistas que tinham rendimento abaixo do que é exigido para prestar esclarecimentos.

Azevedo e a assessora do gabinete do reitor, Lúcia Maria Vaz Peres, que atua no Piape, junto à Coordenação de Políticas Estudantis, avaliaram a necessidade de propor ações que focassem na permanência do estudante – já que o ingresso por si só não garante a permanência de muitos estudantes, principalmente os que dependem dos auxílios para ficar na UFPel. “Todo aluno que possui algum benefício da PRAE, como auxílio moradia, alimentação, transporte, integra uma política de gestão. Esse programa [o Piape] é voltado para esses estudantes que têm apoio da PRAE. Com essa ação, o aluno bolsista tem a garantia de melhorar o rendimento e cumprir os requisitos para manutenção dos auxílios”, ressalta Lúcia.

Para tanto, o Piape institui um modelo pedagógico de avaliação semestral, no qual identifica o tempo que o estudante leva para concluir o curso e o prazo de permanência nos benefícios que lhes são concedidos, a partir dos seguintes critérios: frequência às aulas, fundamental para a manutenção dos auxílios; número de disciplinas cursadas no semestre; melhora no desempenho acadêmico, medida pelo crescimento das notas de todas as disciplinas do semestre; trancamentos sucessivos de disciplinas ao longo da trajetória acadêmica; e tempo de permanência nos benefícios PRAE.

Segundo o pró-reitor, a intenção principal dessa ação pedagógica é olhar cuidadosamente para a trajetória acadêmica dos estudantes bolsistas e orientá-los para que concluam seus cursos com êxito, no tempo regular.

O Piape oferece aos estudantes bolsistas, no início de cada semestre letivo, em dois dias da semana, Grupos de Apoio Pedagógico, onde são abordadas temáticas que envolvem planejamento e métodos de estudo, organização do tempo das atividades acadêmicas, gestão dos processos cognitivos (memória, concentração, raciocínio, flexibilidade, resolução de problemas, execução), que buscam desenvolver as habilidades cognitivas, melhorar o rendimento acadêmico, evitar a retenção e a evasão, além de qualificar a permanência dos estudantes da UFPel, em uma trajetória de êxito e de superação das dificuldades.

Lúcia explica que os Grupos de Apoio Pedagógicos são importantes para que os alunos possam melhorar sua organização de estudo. “O grupo de técnicas de estudo tem o intuito de estimular que os alunos tenham a rotina de estudar toda semana. Ensinamos, por exemplo, a fazer horários de estudo e melhorar a concentração. A PRAE tem a preocupação de fazer uma gestão séria, cuidadosa e de dar condições para o aluno estudar”, ressalta.

Quando o programa começou, em 2018, eram 962 alunos com baixo rendimento na UFPel. Esse número vem diminuindo a cada semestre que passa. E o Piape já mudou a vida acadêmica de muitos estudantes. Foi o caso do aluno do curso de Medicina Veterinária, Douglas Meirelles, que focou nos estudos no segundo semestre de 2019 e agradece o apoio que recebe da PRAE. “Eu agradeço muito ao pessoal da PRAE por acreditar em mim e me dar o suporte para prosseguir”.

Para saber mais sobre o programa, contato pode ser feito com a PRAE pelo telefone (53) 3284-4040 ou e-mail praec@ufpel.edu.br.