Início do conteúdo

2ª Jornada sobre Pedagogia Triangular começa nesta quinta-feira (7), na UFPel

Evento é aberto ao público e ressalta o compromisso social da UFPel  com a memória da raízes étnico-raciais brasileiras

Começa nesta quinta-feira (7), na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a 2ª Jornada sobre “Pedagogia Triangular”, com o tema “As rotas da escravidão e as perspectivas teórico-filosóficas dos diferentes mundos da via”.

A Jornada está relacionada ao Projeto de Pesquisa “Uma Pedagogia Triangular” e ao Seminário Avançado “Epistemologia Triangular e Noção Afro-europeia e Ameríndia”, coordenados pelo professor Jovino Pizzi.

Jovino explica que se trata de um evento que ressalta o compromisso social da UFPel com a memória de nossas raízes étnico-raciais. “A noção de triangularidade presume a interconexão com as tradições afro-ibéricas e ameríndias, no sentido de ter presente muitos aspectos ausentes. Por isso, é importante pensar outra vez o que foi reflexionado, no sentido de buscar as autenticidades dos fatos e fenômenos”.

De acordo com o professor, o entrelaçamento de perspectiva é, sem dúvidas, um dos elementos chaves para a compreensão de um mundo diversificado. “Sem isso, não haverá convivência saudável”, avalia.

Encontros

O tema está ligado ao documentário francês “As Rotas da Escravidão” (Les Routes de l’esclavage – 2018). O objetivo é debater as rotas da escravidão e as perspectivas teórico-filosóficas relacionadas aos diferentes mundos da vida.

O evento ocorrerá em quatro momentos, às quintas-feiras, das 17h às 19h. Os encontros serão na Faculdade de Educação (sala 352), nos dias 7, 14, 21 e 28 de novembro.

A metodologia dos encontros engloba uma introdução ao tema, a exibição do vídeo-documentário e o debate entre os presentes.

As inscrições podem ser realizadas através do e-mail: epistemologiatriangularufpel@gmail.com.

Debate

O debate tem como eixo a diversidade de mundos e de concepções de vida inerentes aos contextos afro-ibérico e ameríndio. A partir dos documentários “As Rotas da Escravidão” e de textos previamente determinados, a questão não se atém apenas à desconstrução das colonialidades, mas – e principalmente – na indicação de alternativas para o diálogo intercultural capaz de consolidar uma convivência hospitaleira na multiplicidade.

Os estudos pretendem aprofundar as reflexões de modo a ampliar as perspectivas epistemológicas capaz de lidar com os diferentes matizes étnico-culturais, na sua diversidade cultural a partir de um compromisso crítico–educativo.

Publicado em 06/11/2019, nas categorias Agenda, Eventos Acadêmicos, Notícias.
Marcado com as tags Faculdade de Educação, Pedagogia.