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Espetáculo teatral Combate: corpos mortos, vivos e por vir tem segunda temporada

O espetáculo teatral Combate: corpos mortos, vivos e por vir reestreia no próximo final de semana, em sua segunda temporada. Criado no “Laboratório de Dramaturgismo e Direção Rotativa de cenas”, a partir dos projetos de pesquisa das professoras do curso de Teatro-Licenciatura da UFPel, Fernanda Vieira Fernandes e Maria Amélia Gimmler Netto, o Coletivo Cênico Corpo Combate retoma a peça que teve sua estreia em 2016, para novas apresentações nos próximos finais de semana.

Com entrada franca, as sessões ocorrerão no Museu do Doce da UFPel (Casarão 8 – Praça Coronel Pedro Osório), nos dias 30/09, 01/10 e 08/10 às 20h e no dia 07/10 às 21h. A retirada de senhas ocorre 30 minutos antes do início de cada sessão. A capacidade de público é limitada. Em caso de chuva, o espetáculo será transferido para novas datas.

No elenco, Airton Marino, Ana Paula Melo, Fernanda Vieira Fernandes, Cibele da Silva Fernandes, Lucas Galho, Mario Celso Pereira Júnior e Thairone Dorneles. A encenação é de Maria Amélia Gimmler Netto, com dramaturgismo de Fernanda Vieira Fernandes.

A encenação foi criada por meio de processo colaborativo tanto para a criação de cenas como para a elaboração do texto dramático. A temática central da montagem é o machismo e o racismo como situações sociais de opressão da atualidade.

A montagem é concebida preferencialmente para espaço cênico não convencional, como o Casarão 8, atualmente Museu do Doce da UFPel, por exemplo, com cenas em diversos espaços e público itinerante. A iluminação é composta por luz ambiente, em determinadas cenas e luz geral de cena em tom âmbar em outras. Ainda são utilizados como recursos cênicos a projeção de vídeos em aparelho multimídia e áudio em off. A música é executada ao vivo pelo elenco, contando com um coro de vozes e um naipe de percussão composto por 2 tambores, dois caxixis e um agogô. Os figurinos de todo elenco seguem a paleta de cores de tons da pele humana, variando do marrom escuro ao rosa claro e os trajes são atuais e cotidianos. Objetos de cena, como fotografias, flores, copos e garrafa estão presentes em determinados trechos, compondo uma proposta minimalista de cenografia.

Sinopse: O que nos traz conforto? E o que nos desconforta? Quais os espaços que nos são dados para ocupar no mundo e como os ocupamos? Pelo que se combate nos dias atuais? E, nestes tempos, quais são as estratégias que escolhemos para combater? Qual o lado que queremos estar? E de qual lado estamos? Partindo de relatos pessoais dos artistas criadores, acontecimentos próximos da vida em sociedade no Brasil e do intrigante texto “Combate de negro e de cães”, de Bernard-Marie Koltès, o grupo se lança em uma pesquisa cênica: não para trazer respostas, mas para propor desafios de reflexão, por meio da ação coletiva. A temática da montagem prevê a criação de um universo onde as relações humanas e o diálogo tornam-se, muitas vezes, quase impossíveis. Opressão social, jogos de poder e de interesse, machismo incrustado, racismo velado… Para algumas situações parece não restarem caminhos. Resta o combate.

Serviço:

Datas e horários: 30/09, 01/10 e 08/10, às 20h; 07/10, às 21h.

*Retirada de senhas meia hora antes do espetáculo (capacidade de público limitada)
Duração: aproximadamente 80 minutos.
Local: Museu do Doce UFPel – Casarão 8 (Pça. Cel Pedro Osório).
Em caso de chuva o espetáculo será transferido para nova data.

Entrada franca.

Ficha técnica:
Encenação: Maria Amélia Gimmler Netto.
Dramaturgismo: Fernanda Vieira Fernandes.
Artistas criadores/elenco: Airton Marino, Ana Paula Melo, Fernanda Vieira Fernandes, Cibele da Silva Fernandes, Lucas Galho, Mario Celso Pereira Júnior e Thairone Dorneles.
Artistas criadorxs colaboradorxs: Gabrielle Winck, Johann Ossanes, Juliana Caroline, Marco Antonio Duarte e Tatiana Duarte.
Preparação musical e arranjo: Fernanda Miki e Gábi Mesquita.
Apoio: Museu do Doce UFPel.

Publicado em 26/09/2017, nas categorias Agenda, Eventos Culturais, Notícias.