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Revista Orson traz dossiê sobre cinematografias periféricas

capa-orson-11A edição número 11 da revista Orson, projeto de extensão do curso de Cinema da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), apresenta o dossiê Cinematografias Periféricas.

Esta linhagem do cinema há alguns anos vem sendo parte (às vezes o cerne) de festivais internacionais (no Brasil, especialmente a Mostra de São Paulo e o FestRio). Conforme a organização da Revista, mais do que nunca é preciso olhar para as produções fora do eixo hegemônico ̶ Estados Unidos e parte da Europa ̶ e de alguma maneira espelhar o Brasil neste contexto.

Nesse dossiê, inclusive há duas análises que se debruçam sobre filmes brasileiros. Há também um peso significativo para outros países da América Latina, através de artigos sobre filmes do México, da Argentina, da Bolívia e da Colômbia. Há um solitário texto sobre a cinematografia produzida na Suécia, que serve para demonstrar que mesmo países ricos, quanto ao cenário de distribuição global, ocupam posição periférica.

As seções fixas da Orson trazem nesta edição artigos sobre a representação da mulher na mídia e no cinema; as tecnologias e a memória no audiovisual; a proposta de uma metodologia para analisar alguns cineastas brasileiros; e a partir de diversas abordagens, análises dos filmes O deserto vermelho, Estamira, O leitor e O céu de Suely.

As resenhas de livros têm como tema “Glauber Rocha – Cinema, estética e revolução”, de Humberto Pereira da Silva, “Técnicas do Observador: visão e modernidade no século XIX”, de Jonathan Crary, e “100 Melhores Filmes Brasileiros”, de Paulo Henrique Silva (org) pela Abraccine.

Por último, mas não menos importante, duas entrevistas que devem interessar aos profissionais do cinema, sobretudo aos estudantes: a produtora Vânia Catani, da Bananeira Filmes, fala do papel do produtor e faz uma crítica aos cursos de cinema que não valorizam esta função. Da área da animação, Rosaria conversa sobre seu processo de criação em filmes como O projeto do meu pai, seu mais recente curta-metragem animado. Duas mulheres que fazem diferença no cenário do cinema brasileiro.

A tira de André Macedo, como esperado, trata com humor os meandros estudantis.

O prazo para submissão para a próxima edição é dia 16 de abril. Detalhes estão no link “Normas”.

Acesse a Revista Orson aqui.

Editora: Profa. Ivonete Pinto
Editoria de arte: Profa. Ana Paula Penkala
Projeto gráfico e edição de imagens: Renato Cabral
Diagramação e arte: Lucas Pereira
Capa: Nilbio Torres em O abraço da serpente, de Ciro Guerra (2015)

Colaboraram nesta edição:
Alexandre Rocha da Silva, Ana Paula Penkala, André Corrêa da Silva de Araújo, André Macedo, Carla Schneider, Cássio de Borba Lucas, Douglas Ostruca, Eduardo Ribeiro, Guilherme Carvalho da Rosa, Humberto Pereira da Silva, Ivonete Pinto, João Nunes, Josias Pereira, Justo Planas, Luiza Müller, Matheus Strelow, Maurício Vassali, Michael Kerr, Noédson Conceição Santos, Pryscilla Viana, Rosaria e Vânia Catani.

Conselho editorial:
Dra. Alice Trusz
Universidade de São Paulo / USP – pós-doutora do
Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos
Audiovisuais da Escola de Comunicação e Artes
Dr. Fabiano de Souza
Pontifícia Universidade Católica do RS / PUCRS
Dra. Fatimarlei Lunardelli
Universidade Federal do RS / UFRGS
Dra. Maria do Socorro Carvalho
Universidade do Estado da Bahia / UNE

Publicado em 12/12/2016, na categoria Notícias.