SIEPE: palestra alerta sobre perigos do plágio na produção acadêmica
Durante a programação da manhã desta quinta-feira (29), na 2° Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a professora do Centro de Letras e Comunicação (CLC) Beatriz Viégas-Faria ministrou palestra sobre a definição, os tipos, como evitar e as formas que os professores encontram para identificar o plágio nas produções acadêmicas.
A professora apresentou o conceito de plágio, que é copiar ou assinar obras que tenham partes ou reproduzam por completo o trabalho de outra pessoa. Ela explicou que, segundo a definição dada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, é preciso ter mais de oito palavras idênticas para que o plágio seja configurado.
Viégas-Faria, durante a palestra, citou vários tipos de plágio existente, dentre eles, destacou o plágio consentido, quando o estudante passa o trabalho já realizado para outro aluno; o plágio indireto, que se estabelece quando o estudante parafraseia o texto original e não coloca o crédito do autor; e o plágio intencional, quando o estudante copia parágrafos inteiros de livros ou de trabalhos realizados anteriormente com o mesmo tema.
Dentre as dicas dadas pela docente, a principal é, sempre que houver dúvidas se o conhecimento utilizado é comum ou não, se é necessário fazer a citação ou não, que a faça bem, como a referência. Assim, além de não ser cometido o plágio, as referências enriquecerão o trabalho acadêmico.