UFPel deverá ter PDI até o fim de junho

A UFPel deverá ter seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) até o fim de junho. A elaboração do texto será feita por um grupo de trabalho formado por representações da Administração Superior e dos diretores de unidades acadêmicas. Antes de ser apreciado pelo Conselho Universitário (Consun), em junho, a proposta de texto será levada à consulta pública, em maio. O PDI é o documento que define os objetivos estratégicos gerais da Instituição e suas ações e deverá valer por cinco anos.

“O Plano é uma exigência legal e visa a dar um rumo para a Universidade”, disse o reitor Mauro Del Pino na reunião realizada com diretores de unidades acadêmicas na tarde desta quinta-feira (12), na Reitoria. O encontro deu sequência à discussão sobre o tema iniciado com os diretores em fevereiro e foi conduzido também pela vice-reitora, Denise Gigante (foto), e pelo pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Luiz Osório Rocha dos Santos.

A elaboração do PDI ainda deverá ter como base o Projeto Pedagógico Institucional vigente, de 1991 e que foi revisto em 2003, mesmo que a Constituinte Universitária esteja com a tarefa de fazer um novo texto de PPI neste primeiro semestre de 2015. O Plano Institucional abordará temas como ensino, pesquisa, extensão, planejamento, gestão de pessoal, infraestrutura, assistência, entre vários outros.

O cronograma pensado na reunião com os diretores aponta para um período de trabalho que começa em abril e vai até o fim de junho, iniciando com reuniões e oficinas de 6 a 8 de abril, passando por consultas à comunidade em maio e finalizando com a aprovação no fim do semestre.

Informes

Antes dos debates sobre o PDI, o reitor Mauro Del Pino prestou alguns informes aos diretores de unidades. A primeira informação foi sobre orçamento, que ainda não foi aprovado no Congresso Nacional. Conforme o reitor, a UFPel recebeu um repasse de um doze avos do orçamento, de janeiro a março, o que possibilitou manter todos os serviços em atividade.

Outro informe foi sobre os restaurantes. A empresa que venceu a licitação para atuar nos RUs já está, desde a metade desta semana, trabalhando. A contratação foi necessária em função do esgotamento do programa Pires e da demissão do seu pessoal, por recomendação dos órgãos de controle. Conforme o reitor, a qualidade do cardápio está mantida.

Assistência

A assistência estudantil foi tema de outros dois informes do reitor. No primeiro Del Pino noticiou a acolhida de 70 estudantes no alojamento provisório, na antiga Clínica Deves, no começo do Fragata. A concessão de 500 bolsas auxílio-moradia no valor de R$ 360,00, neste primeiro semestre, e mais 300 destes benefícios no segundo semestre, foi anunciada pelo reitor.

Ainda nos informes, Del Pino pediu aos diretores que orientassem os professores a evitar a necessidade de os estudantes tirarem fotocópias de textos. Alunos cotistas estão reivindicando uma solução para sua falta de recursos para pagar as fotocópias. O reitor disse aos diretores que a prioridade dos recursos de assistência, até por um acordo feito com o Ministério Público Federal, deve ser a moradia estudantil. Como soluções sugeridas, o uso de livros diretamente nas bibliotecas ou a digitalização dos textos e envio por mail.

Ao final da reunião com os diretores, grupo de cotistas pediu espaço para se manifestar sobre o problema. Após serem ouvidos e algumas manifestações dos diretores, a vice-reitora afirmou que há o compromisso de se buscar uma solução para a questão, também em conjunto com as direções das unidades. Uma reunião entre Reitoria e alunos cotistas, marcada para a próxima terça-feira, discutirá o assunto.