Curso de Gestão Ambiental visita Itaipu Binacional e Parque Nacional do Iguaçu
Visando contribuir com a formação cidadã, didática e profissional por meio de visita/apresentação institucional guiada e observação de atividades práticas, alunos e professores do curso de Gestão Ambiental do Centro de Integração do Mercosul realizaram, nos dias 26 e 27 de novembro, visitas à Hidrelétrica Binacional de Itaipu, na fronteira Brasil / Paraguai e ao Parque Nacional do Iguaçu, fronteira com a Argentina.
Na visitação guiada à Itaipu Binacional, acompanharam a apresentação sobre a hidrelétrica, desde sua concepção, construção e funcionamento. De acordo com o professor Celso Elias Corradi, a apresentação dos projetos e ações socioambientais da empresa, como o Corredor da Biodiversidade, Canal da Piracema, Programa Cultivando Água Boa, despertaram curiosidade e reflexão sobre as implicações da instalação de um empreendimento hidroelétrico, bem como a responsabilidade ambiental que atualmente a empresa demonstra em suas práticas.
No Parque Nacional do Iguaçu, a visita possibilitou a observação in loco de parte da biodiversidade na fronteira Brasil-Argentina. De acordo com o professor Maurício Pinto da Silva, coordenador da visita, a fronteira do Brasil com os demais países é desafio permanente para a segurança, a integração regional e a diplomacia ambiental, pois a fronteira de nosso país constitui-se em grande medida de rios e lagos. Ainda de acordo com Maurício, em decorrência das áreas fronteiriças serem muito valiosas por seus inúmeros recursos naturais, a conservação da biodiversidade se tornou um marco para a implantação de parques naturais em áreas contíguas ou próximas de fronteiras. Há também outras razões fortíssimas que justificam a implantação desses parques, como ampliação da proteção de ecossistemas naturais ecológicos e o aumento da área efetiva de abrigo às populações animais.
Na América do Sul, a Argentina é o primeiro país a criar efetivamente os parques naturais, em lugares remotos, garantindo assim soberania sobre um vasto território, transformando as zonas de tensão (fronteira) em zonas neutras e polos turísticos, que contribuem significativamente para a economia nacional.