Projeto de Vitivinicultura realiza apresentação de diagnóstico turístico
Na última sexta-feira (12), aconteceu na Agência de Desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim (ALM) a apresentação do Diagnóstico Turístico realizado pelo Projeto Estratégias para o Desenvolvimento Sustentável da Vitivinicultura no Arco da Fronteira Sul. Na ocasião, também foi apresentada a rota turística referente à região Sul do Brasil, formada pelos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
O evento teve início às 19h, quando o Diretor da ALM e coordenador do Projeto, Amauri Barcellos, expôs aos presentes os objetivos do estudo de vitivinicultura, relembrando que o diagnóstico turístico faz parte da quarta etapa do projeto, referente à qualificação mercadológica e o desenvolvimento de ações de promoção e comercialização. Segundo o diretor, ao desenvolver o turismo aliado à vitivinicultura, pretende-se ampliar ainda mais as oportunidades de negócios e reforçar o conceito de sustentabilidade.
O resultado apresentado no evento é fruto do trabalho de, aproximadamente, seis meses de esforço conjunto dos servidores e bolsistas do Projeto de Vitivinicultura. Além disso, uma consultora especialista em enoturismo, Márcia Godinho, foi contratada pelo projeto para auxiliar nas questões específicas. O levantamento de informações a respeito do turismo de cada cidade foi feito pelos bolsistas do projeto por meio de um questionário aplicado aos secretários de turismo. Com base nas respostas obtidas, se fez uma análise individual, focada nos serviços turísticos oferecidos pelos municípios.
Também foram observados o estágio de desenvolvimento do enoturismo nas regiões, sondagem aplicada com as cidades, visitas técnicas e experiências realizadas pela consultoria. Após foram feitos critérios de recomendação do município para o desenvolvimento da rota.
A participação dos municípios e empresas é essencial para que a rota seja de fato posta em prática. Sendo assim, nada impede um município não foi selecionado para participar da rota, venha a integrar esta em um próximo momento.
Roteiros
Com base nos critérios mencionados, os municípios apresentados para a rota foram analisados. Em cada estado foi formando um roteiro, sendo este dividido em circuitos, de acordo com as regiões.
No Rio Grande do Sul, dos 57 municípios apresentados, 21 foram recomendados para rota, formando três circuitos. Estes possuem potencial, mas ainda precisam de melhorias na estrutura.
Circuito Nordeste e Alto Uruguai: Ametista do Sul, Erechim, Três Palmeiras, Entre-Ijuis, Planalto, Santo Ângelo, Ijui e Santa Rosa, Sarandi;
Circuito Região da Campanha: Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Itaqui, Pinheiro Machado, Rosário do Sul, Santana do Livramento, São Borja e Uruguaiana;
Circuito Depressão Central: Jaguari e São Sepé.
Dos 25 municípios de Santa Catarina apresentados para a rota, 21 foram recomendados, formando quatro circuitos de acordo com as suas regiões.
Circuito Região Carbonífera: Pedras Grandes, Urussanga, Morro da Fumaça e Nova Veneza;
Circuito Planalto Catarinense: São Joaquim, Urubici, Bom Retiro, Treze Tilias, Campos Novos e Água Doce;
Circuito Vale do Rio do Peixe: Fraiburgo, Videira, Pinheiro Preto, Tangará, Salto Veloso e Iomerê;
Circuito Geral Santa Catarina: Concórdia, Xanxêre, Chapecó, Palmitos e São Miguel D’Oeste.
Em relação à região do Paraná, foram apresentados 24 municípios, destes 15 recomendados para a rota, formando três circuitos.
Circuito Sudoeste Paranaense: Toledo, Capanema, Santo Antônio do Sudoeste, Barracão, Salgado Filho, Francisco Beltrão, Mariópolis, Coronel Vivida, Verê e São Jorge D’Oeste;
Circuito Região Metropolitana: São José dos Pinhais e Colombo;
Circuito Norte Central: Londrina, Marialva e Maringá.