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8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Com exibições em todas as capitais brasileiras, e agora em Pelotas, nos dias 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro, a proposta da 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos é utilizar a linguagem cinematográfica para estabelecer um diálogo direto com a população. Um contato que valorize a diversidade e garanta o respeito aos Direitos Humanos em todo o país.

Assim como aconteceu nos anos anteriores, a programação contempla produções de diversos países da região que trabalham uma pluralidade de temas relacionados à temática dos Direitos Humanos, valorizando a diversidade e tratando do enfrentamento a todas as formas de violações de direitos.

A 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com o Ministério da Cultura. Tem produção da Universidade Federal Fluminense, patrocínio da Petrobras e do BNDES, e recebe o apoio institucional da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, da Empresa Brasil de Comunicação e do Centro de Formação das Nações Unidas para o Brasil.

Em Pelotas ela será exibida conjuntamente pelos Curso de Cinema e Relações Internacionais da UFPel e será parte também da programação da Semana Livre do Audiovisual.

A exibição das Mostra contará com debates a cerca das temáticas dos filmes apresentados, no Auditório do Direito. E ainda contará com um dia de exibição especial a quem não puder comparecer aos dias oficiais, no Auditório do Mercosul.

PROGRAMAÇÂO

1º dia – 17h – Auditório do Direito  ( Rua Sete de Setembro, 150)

Cinema, Arte e Gênero.
Mesa: Ana Paula Penkala, Luciana Ballestrin, Nadia Sena, Isadora Ebersol;
Mediação: Renato Cabral.
Exibição pós-debate:
“Kátia” de Karla Holanda (Brasil, 2012, 74’)
Este documentário conta a história da primeira transexual eleita para um cargo político no Brasil. Além de mostrar como José se transformou em Kátia Tapety, o filme nos apresenta a trajetória política da travesti piauiense que lidou com o preconceito do pai na infância, mas hoje é respeitada entre seus conterrâneos. Ela foi a vereadora mais votada de seu município por três vezes consecutivas e chegou a vice-prefeitura da cidade de Colônia do Piaui, entre 2004 e 2008.

2º Dia – 17h – Auditório do Direito

Etnografia: Direitos Humanos no Cinema.
Mesa: Lori Altmann, Luís Rubira, Gustavo Vieira, Mário Maia;
Mediação: Gustavo Vieira.
Exibições pós-debate:
“Brasília Segundo Feldman” de Vladimir Carvalho (Brasil, 1979, 22’)
Os primeiros tempos de Brasília, no último ano de sua construção. Depoimentos de pioneiros e trabalhadores sobre aquele momento e as condições de vida dos candangos. A trilha sonora vale-se de gravações realizadas à época, emprestando especial colorido ao filme.
“As hiper-mulheres” de Takumã Kuikuro, Carlos Fausto, Leonardo Sette (Brasil, 2011, 80’)
Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios, enquanto a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.

3º Dia – 14h – Auditório do Cearte

O negro no cinema.
Mesa: Coletivo Negada, Sirley Amaro e Josias Pereira;
Mediação: Gabriel Paixão.
Exibições pós-debate:
“Caixa D’água: Qui-lombo é esse?” de Everlane Moraes (Brasil, 2012, 15’)
A ênfase é dada à cultura negra e à presença do negro escravo e seus descendentes no bairro Getúlio Vargas em Aracaju, Sergipe. Através do resgate de assuntos relacionados à sua origem, oralidade, localização geográfica e consciência de sua identidade racial, mostrando que, apesar dessa comunidade existir em uma área urbana, ainda mantém muitos aspectos da vida em quilombo dos antigos negros escravos do Brasil.
“Doméstica” de Gabriel Mascaro (Brasil, 2012, 75’)
Sete adolescentes assumem a missão de registrar por uma semana a sua empregada doméstica e entregar o material bruto para o diretor realizar um filme com essas imagens. Entre o choque da intimidade, as relações de poder e a performance do cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no ambiente familiar e se transforma num potente ensaio sobre afeto e trabalho.

Auditório do Direito: Rua Sete de Setembro, 150.
Auditório do Cearte: Rua Alberto Rosa, 62.

Publicado em 29/01/2014, na categoria Notícias.