Universidade faz diagnóstico da situação estrutural e aponta prioridades
Um profundo diagnóstico da situação estrutural dos prédios da UFPel está sendo elaborado pela Administração Central da Instituição, que apontará prioridades de ações. Para tanto, foi formado um grupo de trabalho entre pró-reitorias e gabinete da reitoria. O quadro herdado da gestão anterior não é nada alentador, marcado pelo abandono e por estruturas gravemente deterioradas. Há problemas em praticamente todas as unidades.
O trabalho está sendo realizado conjuntamente pelas pró-reitorias Administrativa, de Infraestrutura e de Planejamento e Desenvolvimento, além dos Gabinetes da Reitoria e da Vice-Reitoria. “Estamos identificando os problemas para definir o que vamos atender prioritariamente”, disse o reitor, Mauro Del Pino.
As dificuldades passam pelas estruturas dos prédios, redes elétrica e hidráulica, medidas de prevenção contra incêndios, revestimento de ambientes, pinturas, pisos, iluminação e aeração, entre outras. As ações objetivarão dar segurança às comunidades interna e externa da Universidade.
Numa conta preliminar feita pela Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, o total de recursos necessário para solucionar todos os problemas seria algo em torno de R$ 40 milhões. “Mas como a Universidade não dispõe da totalidade desta verba neste momento, prioridades devem ser estabelecidas”, pondera o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Luiz Osório Rocha dos Santos.
Registros
As planilhas elaboradas pela Pró-Reitoria de Planejamento da UFPel revelam a gravidade da situação encontrada nas unidades. Os registros grifam problemas como “falta de acessibilidade”, “colapso elétrico”, “precariedade de pintura”, “umidade ascendente”, “banheiros com problemas”, “infiltrações nos telhados”, “parcialmente sem energia”, “sem tratamento de resíduos e esgotos”, “não possui rede de gás” e “obra inacabada”.
Mais problemas identificados são “cobertura comprometida”, “excesso de carga no gerador”, “desacordo com as normas da saúde”, “prédio em ruínas”, “fissura em paredes”, “prédio sem manutenção”, entre outros. As planilhas descrevem os problemas, indicam as soluções e seus valores estimados, se há projeto e os prazos de resolução.
O trabalho foi feito em todos os campi e ainda está em andamento, tendo sido fechado o último relatório no fim de fevereiro.