Reitor trata, na Secretaria Estadual da Saúde, sobre a radioterapia do HE
Uma comitiva formada pelo reitor da Universidade Federal de Pelotas, Mauro Del Pino, pelo deputado federal Fernando Marroni, pela deputada estadual Miriam Marroni (PT), pelo coordenador regional de Saúde, Milton Martins, pela secretária de Saúde de Pelotas, Arita Bergmann, e pela diretora do Hospital Escola da UFPel, Julieta Fripp, esteve reunida na tarde da quinta-feira (28), em Porto Alegre, com o secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, para discutir o fim da interdição do setor de radioterapia do hospital para novos pacientes, em vigor desde fevereiro.
Durante o encontro, foi entregue pelo reitor o relatório de todas as modificações feitas para garantir a reabertura do serviço para novos pacientes. Na segunda quinzena de fevereiro a secretaria estadual emitiu parecer proibindo novos agendamentos de pacientes por problemas estruturais e falta de pessoal no setor que chega a atender uma demanda de duas mil pessoas por mês via Sistema Único de Saúde (SUS).
O relatório elaborado pela equipe da UFPel será analisado por técnicos da secretaria estadual, que na primeira semana de março irão vistoriar o hospital para comprovar in loco as mudanças apontadas no documento.
Bomba de Cobalto
Outra decisão tomada na reunião foi a criação de uma comitiva coordenada pelo deputado Marroni para convencer o Ministério da Saúde da necessidade de fazer Pelotas avançar na lista de espera pelos modernos aceleradores de partículas que estão sendo distribuídos para hospitais públicos, com o objetivo de substituir as atuais bombas de cobalto, como a utilizada na UFPel.
“O governo dispõe de 80 equipamentos novos para todo o Brasil e o Hospital da UFPel está na oitava vaga da lista de espera por um. Pretendemos mostrar ao ministro Alexandre Padilha a importância de passar Pelotas mais para frente da lista e garantir um destes novos equipamentos para a UFPel, que é referência no tratamento oncológico para toda a região”, explica Marroni.
Para receber o acelerador de partículas, o hospital terá de fazer adequações, como a construção de um bunker de concreto e a contratação de profissionais especializados no manuseio da máquina.
Com informações da assessoria do deputado Fernando Marroni.