1º Encontro com o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS
Palestraram nessa quarta-feira (28), no auditório da Reitoria da UFPel, três representantes do Departamento de Difusão Cultural da UFRGS, a diretora, Claudia Boettcher, a coordenadora e curadora do projeto Unimúsica, Lígia Petrucci e a coordenadora do projeto Vale Doze e Trinta, Juliana Mota. O encontro foi organizado pelo diretor de Arte e Cultura, da Pró- Reitoria de Extensão e Cultura, Paulo Gaiger, e teve como objetivo, a exposição das atividades e projetos realizados pela UFRGS na cultura em suas diversas áreas (música, dança, teatro, cinema etc). Estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas, da Diretoria do SEST/SENAT – Unidade Pelotas, docentes e o pró-reitor de Extensão e Cultura da UFPel, Antônio Martins da Cruz.
Os palestrantes expuseram os projetos realizados dentro da UFRGS, desde a concepção, da fase de planejamento até a execução e salientaram que dentro de uma produção cultural é necessário estabelecer relações com vários setores da Universidade, para que assim se tornem parceiros, desde o pessoal da portaria até a procuradoria jurídica. “Além do processo formal, as relações pessoais ajudam bastante a acelerar o processo final”, enfatizou Juliana Mota.
Segundo Cláudia Boettcher, o gestor deve buscar “tornar a cultura como tema central dentro da universidade e não apenas apenas um mero coadjuvante”.
A ideia do Diretor de Arte e Cultura da PREC/UFPel, Paulo Gaiger, é assimilar as experiências projetadas pela UFRGS, e assim buscar inspiração para criar um grupo de discussão, planejar e executar projetos de cultura e aí então, levar ao público exposições, espetáculos de diversas áreas. Através dessas ideias, estabelecer parcerias com órgãos e entidades interessadas, além de universidades como a FURG e UFSM.
Breve Histórico do Departamento de Difusão Cultural da UFRGS
Localizado no mezanino do Salão de Atos da UFRGS, o Departamento de Difusão Cultural, também conhecido como DDC, desenvolve projetos com a intenção de promover a cultura nas suas mais variadas vertentes – música, cinema, teatro, artes visuais, entre outras. Dessa forma, o setor alia esforços não só com os demais setores pertencentes à própria Universidade como também com agentes culturais da capital e do Estado visando a uma maior aproximação entre campo cultural e população.
O DDC foi criado na década de 1980. Inicialmente denominado de Divisão de Difusão Artístico-Cultural, sua principal finalidade era a divulgação das atividades desenvolvidas pela Pró-Reitoria de Extensão. Dois dos seus primeiros projetos foram o Unimúsica e o Doze e Trinta. Inspirado no Projeto Pixinguinha, apresentado no Teatro João Caetano (RJ), o Unimúsica se voltava para a divulgação da música popular produzida por alunos da Universidade. Já, o Doze e Trinta, criado a partir de experiências europeias, propunha-se a difundir a música erudita no horário do almoço.
Com o passar do tempo, a ainda Divisão foi expandindo seu potencial e desenvolvendo novas iniciativas como o Unidança e o Unicena – todos realizados no espaço acadêmico e reunidos no Projeto Uniarte. Foi somente na década seguinte que o setor passou a adotar seu nome atual. Surgiu então o Departamento de Difusão Cultural, junto com a vontade de reforçar ainda mais a relação da comunidade com o espaço universitário. Nesse novo contexto, foi realizada uma consulta na qual a comunidade universitária, cujos resultados apontaram na época para a reativação de uma série de projetos culturais, surgindo assim o UNICULTURA e com ele o Unimúsica, o Unidança, o Unicena, o Univídeo, o Unifoto, o Unidéia, o Uniarq, o Unimuseu, o Unifilme, o Unilivro e o Unicâmara.
Atualmente, o Departamento é composto por uma equipe que trabalha criando e produzindo diferentes projetos nas áreas de cinema, música e reflexão não apenas para a comunidade acadêmica, mas para toda a população de Porto Alegre. No seu atual projeto, o DDC busca abrir cada vez mais espaço para a cultura, buscando relacionar diferentes ações que possibilitem a união entre o sensível e o inteligível, entre o científico e o poético na formação de cada indivíduo.