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Rede de Museus da UFPel realiza 15ª Primavera dos Museus

Entre os dias 20 e 26 de setembro será realizada a 15ª Primavera dos Museus. O evento, promovido nacionalmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), tem como tema “Museus: Perdas e Recomeços”, mote que propõe uma reflexão sobre a função dos museus neste momento de pandemia, as perdas que tiveram como instituições culturais e os recomeços que estão enfrentando.  A Rede de Museus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) participará desta edição da Primavera com a realização de palestras on-line e ações em suas redes sociais.

Confira a programação da Rede:

Ação virtual “Conhecendo a Rede de Museus da UFPel”

Quando: de 20 a 26 de setembro

Onde: Facebook e Instagram da Rede de Museus

Série de publicações que apresentarão a Rede de Museus e as instituições, acervos e projetos que a compõem.

 

Exposição virtual “Os trabalhadores da CTMR”.

Quando: de 20 a 30 de setembro, às 18h

Onde: Instagram do Museu das Telecomunicações da UFPel

 

Herbário PEL – Ação educativa sobre plantas medicinais

Quando: a partir de 20 de setembro

Onde: Facebook e Instagram da Rede de Museus e no grupo Biologia UFPel no Facebook

A atividade consiste na publicação de conteúdo em redes sociais sobre plantas medicinais, abordando suas características, propriedades, formas de uso e dicas de como identificar o espécime. Esta ação tem como objetivo divulgar este tema ao público com linguagem de fácil entendimento e os cuidados necessários na utilização das plantas para fins medicinais.

 

Palestra online “Ilustração Botânica – Ciência e Arte na Primavera dos Museus”.

Quando: 21 de setembro, às 19h

Onde: Facebook do Museu Carlos Ritter

 

Congá Virtual do Doce “História e tradições doceiras em oferendas para orixás em Pelotas e região”

Quando: de 22 a 30 de setembro, às 22h

Onde: Facebook e Instagram do Museu do Doce

As tradições doceiras de Pelotas e da antiga Pelotas tem seus vínculos históricos e sociais diretamente relacionados com os diferentes povos que compõem a cidade e suas manifestações culturais. Os doces finos de mesa e os doces coloniais, originalmente vinculados a seu passado aristocrático e a ruralidade da zona colonial, ao longo da história foram tanto popularizados por meio do consumo como também simbolicamente ressignificados. No presente, o uso dos doces tradicionais locais em Pelotas e região, conjuntamente a outras iguarias nacionalmente conhecidas, é uma popular oferenda para Orixás em casas de religião de matriz africana. Esses doces são considerados elementos importantes para essas divindades, de acordo com o INRC das Tradições Doceiras de Pelotas elaborado pela UFPel e o IPHAN. O Museu do Doce, na Primavera dos Museus, montará ao longo dos dias um Congá Virtual do Doce. Esse Congá, a partir de seu simbolismo, conduzirá o público a conhecer aspectos históricos e culturais relacionados aos doces ofertados a algumas dessas divindades que compõem importante dimensão de nossa cultura.

 

Palestra on-line “Conservação Curativa: Intervenção externa dos campanários da capela Nossa Senhora Mãe dos Homens da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas”

Ministrantes: conservadores-restauradores Flávia Faro e Fábio Galli

Quando: 23 de setembro, às 17h

Onde: bit.ly/3ujizCo (WebConf da UFPel)

Para receber o certificado de participação será necessário preencher o formulário disponibilizado pela organização durante a palestra.

 

Palestra de encerramento da Primavera dos Museus da Rede de Museus da UFPel “Política Nacional de Museus: o que restou?”

Palestrantes: Sarah Maggitti Silva, Daniel Maurício Viana de Souza e Diego Lemos Ribeiro.

Quando: 24 de setembro, às 17h

Onde: bit.ly/2XoZljd (WebConf da UFPel) e na página da Rede de Museus no Facebook

Desafiados pelo tema da 15ª edição da Primavera dos Museus, propõe-se nessa conversa colocar em debate a Política Nacional de Museus, desde uma perspectiva das perdas e dos recomeços. O campo museal viveu um período alvissareiro no início dos anos de 2000, consubstanciado pelo estabelecimento da Política Nacional de Museus (PNM), da criação do IBRAM e do Estatuto Brasileiro de Museus. Foram avanços de relevo, antecedidos por inúmeras outras experiências, que traduzem o ativismo de diversos profissionais de museus, associações e entidades, em todas as partes do Brasil. Hoje, vivemos uma crise sem parar; um eclipse dessas políticas. Contudo, imaginando o presente como releitura de reminiscências do passado, que mira necessariamente para um futuro, convém indagar: quais fragmentos das políticas de museus restaram e como podemos nos mobilizar para o futuro, em que a luz há de reaparecer?