PET Educação estuda violência contra idosos
Diante da população que envelhece no Brasil como um todo e no Rio Grande do Sul em particular, é preciso discutir um tema extremamente delicado que diz respeito às violências cometidas contra os idosos. Diante da proximidade do dia 15 de junho – Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa – o grupo PET Educação, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), dedicou parte do tempo da equipe a buscar compreender como a violência é sentida por quem tem 60 anos ou mais.
As perguntas que nortearam o grupo foram: O que é a violência? E violência contra idosos, o que é? Como ela se manifesta? Como ela começa? E quando? Como se proteger? E se o agressor for um familiar? Um cuidador? E se for o cônjuge? Um filho ou uma filha? Um genro ou uma nora? Se for um neto ou uma neta?
Como observar, reconhecer e reagir a abuso emocional, assédio moral, maus tratos emocionais, violência “benévola” e agressões físicas? Como circunscrever e conceituar o universo da violência contra os idosos?
Para conhecer o tema a partir de pessoas reais, o PET Educação deu início a uma pequena enquete a partir de dois grupos de pessoas: os de 60 anos ou mais e os de menos de 30. “Imaginávamos que esses dois segmentos geracionais teriam muito a nos dizer. Um por estar vivendo as dores e as delícias de ter chegado a essa idade e estar trabalhando e/ou em grupos de convivência. O segundo grupo, integrado por estudantes universitários por, supostamente, possuir o direito a pensar em suas velhices, planejando-as desde agora”, comentam os organizadores. Então, no dia 26 de maio de 2020, o grupo escreveu a seus contatos nesses perfis perguntando: “O que consideras violência contra a pessoa idosa?”.
Os resultados estão publicados aqui.