UFPel realiza Encontro Nacional de Heteroidentificação
O I Encontro Nacional de Comissões de Heteroidentificação: Desafios e Perspectivas das Ações Afirmativas nas Universidades Brasileiras, foi realizado no Auditório do IFSul, nos últimos 22, 23 e 24, pela Universidade Federal de Pelotas, pela Coordenação de Inclusão e Diversidade – CID, e Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento – PROPLAN. O evento contou com a participação de pelo menos 20 instituições federais de ensino das diversas regiões brasileiras, entre elas UNILA, UFRRJ, UFA, UFRS, UFL, UFABC, UFFS, IFMA, UFCSPA,UFG, UF de São Carlos, UNB, UNIPAMPA, FURG, IF’s e Prefeituras. Teve também a presença da sociedade civil e comunidades acadêmicas que compõem NEABIS e/ou comissões de heteroidentificação em instituições da metade sul.
Estudantes de cursos distintos que integram a EDUCAFRO, juntamente ao seu fundador, Frei David dos Santos, também se fizeram presentes, participaram efetivamente intervindo e contribuindo em suas manifestações.
Para as organizadoras Adriana Gomes e Raquel Silveira Rita, a expressiva participação na sua primeira edição legitimou o Encontro. “Foram três dias de muito diálogo, quando os relatos trouxeram as diversas situações que se apresentam durante as rotinas das comissões de heteroidentificação, inclusive a forma como elas estão organizadas nas diferentes instituições. As trocas de experiências foram indispensáveis para a construção de documento orientador, o qual surge na tentativa de padronizar os procedimentos, garantindo resultados positivos e assegurando o sucesso das Políticas de Ações Afirmativas, o objetivo principal do evento”, disseram.
O encontro, que buscou provocar a construção de instrumentos e normatizações em prol da qualificação das ações realizadas pelas Comissões de Heteroidentificação, teve uma programação recheada de palestras, relatos de experiências e mesas redondas onde se desenvolveu um sistêmico diálogo entre as gestões das instituições, os movimentos sociais negros e indígenas, bem como toda comunidade acadêmica presente.
O lançamento do livro do projeto Cotas: “Sonhos, lutas e resistências: histórias de estudantes cotistas negras/os, quilombolas e indígenas e seu ingresso na universidade”, e a apresentação de Slam feita por jovens negros, foram os pontos altos do evento, conforme as organizadoras do Encontro.
O evento contou com apoio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense – IFSul.