Coordenação de Saúde e Qualidade de Vida chama atenção para Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama
A Coordenação de Saúde e Qualidade de Vida da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal de Pelotas (CSQV/PROGEP/UFPel) alerta a comunidade universitária sobre a Campanha de Prevenção ao Câncer de Mamas.
O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, com o objetivo de estimular e conscientizar a população para a prevenção e diagnóstico precoce, chance de cura e redução da mortalidade pelo câncer de mama. A data é celebrada anualmente no mês de outubro, nominado como o mês da conscientização nacional, e é simbolizada pela cor rosa.
No Brasil a primeira ação do Outubro Rosa ocorreu em 2002, no parque Ibirapuera, São Paulo, quando o Obelisco do Ibirapuera (Mausoléu ao soldado constitucionalista) foi iluminado de rosa por um grupo de mulheres simpatizantes com a causa. A partir dali grupos foram se organizando em todo país, fazendo promoções e divulgando, mesmo com poucos recursos para conscientizar a população quanto a importância desta campanha na prevenção do câncer de mama.
Desde 2010, o INCA (Instituto Nacional do Câncer) participa do movimento, promovendo espaços de discussão sobre câncer de mama, divulgando e disponibilizando seus materiais informativos, tanto para profissionais de saúde quanto para a sociedade. Este movimento vem ganhando força com a participação da população em geral.
O câncer é uma proliferação incontrolável de células anormais, que surgem em função de alterações genéticas, hereditárias ou adquiridas, por exposição a fatores ambientais ou fisiológicos. Tem diferentes apresentações clínicas e morfológicas, variadas assinaturas genéticas e consequente variação nas respostas terapêuticas.
Os fatores de risco para o câncer de mama são: histórico familiar, menstruação precoce, menopausa tardia, reposição hormonal, colesterol alto obesidade, ausência de gravidez, lesões de risco nas mamas, tumor de mama anterior, gestação após os 30 anos, não ter amamentado, fatores genéticos, estilo de vida (sedentarismo, uso abusivo de fumo e álcool, alimentação inadequada, obesidade, não realizar avaliações periódicas e mamografias de controle e autoexame das mamas).
Os sintomas a que se deve ficar atentos são: vermelhidão na pele, edema ou calor, alteração no formato dos mamilos e das mamas, principalmente as alterações recentes, podendo até uma mama ficar diferente da outra, nódulos na axila, secreção escura saindo pelo mamilo, pele enrugada semelhante a casca de laranja, e em estágios avançados, pode abrir feridas na mama.
O diagnóstico do câncer de mama é feito através de exames como mamografia, ressonância magnética, ecografia, biópsia do tumor, exame citopatológico da amostra coletada, estudos de receptores hormonais e classificação histológica. O tratamento é feito através de cirurgia (radical ou setorial), quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou hormonoterapia, isolados ou associados conforme cada caso. A escolha do tipo de tratamento depende de vários fatores como a idade, estágio do tumor e presença de receptores hormonais e classificação histológica da célula maligna.
O autoexame das mamas e o controle através de mamografias regulares (a partir dos 40 anos), e de exames periódicos são formas de fazer um diagnóstico precoce, com chances aumentadas de cura da doença. Com as terapias adotadas atualmente as chances de cura são grandes principalmente quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais da doença, quando ainda não está disseminado pelos tecidos e órgãos adjacentes.
As estatísticas mostram que a prevenção sempre é o melhor remédio, então cada pessoa pode e deve fazer o seu autoexame das mamas. Mas é importante realizar outros exames preventivos solicitados pelo médico.
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