Terapia Ocupacional é foco de Seminário Avaliador
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) deu início, na sexta-feira (28), a um fórum de discussão e qualificação do curso de Terapia Ocupacional. Um Seminário Avaliador reuniu reitoria, professores e alunos em torno de desafios e necessidades do curso.
Pela manhã, a professora Zayanna Lindôso apresentou o conceito, a história, as áreas de atuação e estatísticas relacionadas ao terapeuta ocupacional no estado. Na sequência, a professora Camilla Oleiro da Costa discorreu sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso.
O reitor Mauro Del Pino comentou, na abertura da reunião, que o curso de Terapia Ocupacional integra a lista de graduações criadas durante o programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) – às quais recai a expectativa de funcionamento pleno atualmente, mas cujas dificuldades de crescimento estrutural e de pessoal foram obstáculos para atingir esse objetivo. “Esse arranjo está acontecendo. É um processo que estamos construindo”, disse.
Durante a tarde, o foco prosseguiu no Projeto Pedagógico, com ênfase nos campos de estágio onde os estudantes desenvolvem suas práticas profissionais. Também foram apresentados os laboratórios de ensino, suas potencialidades e fragilidades.
A intenção é que esse espaço de discussão seja periódico. Na próxima semana, os protagonistas deverão se reunir novamente para discutir as diretrizes curriculares dos cursos de saúde, com a presença dos representantes dos demais cursos da área. A intenção é promover trabalhos interdisciplinares, respeitando as particularidades de cada graduação.
O curso de Terapia Ocupacional da UFPel tem 135 alunos matriculados e já formou 39 profissionais, em duas turmas. É o único curso na região Sul do estado.
A Terapia Ocupacional
É uma área do conhecimento voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas, através da sistematização e utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos, na atenção básica, média complexidade e alta complexidade.
De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), os terapeutas ocupacionais desempenham suas atividades em locais como hospitais, ambulatórios, consultórios, clínicas, projetos sociais, sistemas prisionais, instituições de ensino, órgãos de controle social, creches e escolas, empresas e comunidades terapêuticas.