Início do conteúdo

Dissertação trata da qualidade de vida de pacientes em hemodiálise

Defesa de Dissertação – Mestrado Profissional

Título: Qualidade de vida na Insuficiência Renal Crônica: comparação entre pacientes em hemodiálise e em diálise peritoneal na cidade de Pelotas – RS
Apresentador: Elizabeth Cristina Carpena Ramos
Orientador: Iná da Silva dos Santos
Banca: Sergio Conceição e Juvenal Dias da Costa
Data: 10/06/2014
Local: Auditório Kurt Kloetzel
Hora: 9h

Qualidade de vida dos pacientes com doença renal crônica
A qualidade de vida dos pacientes renais crônicos em tratamento em Hemodiálise e Diálise Peritoneal na cidade de Pelotas foi estudada pela aluna de Mestrado em Saúde Pública Baseada em Evidências, Elizabeth Cristina Carpena Ramos, sob a orientação da professora Dra Iná dos Santos, na dissertação intitulada “Qualidade de vida na Insuficiência Renal Crônica: comparação entre pacientes em hemodiálise e em diálise peritoneal na cidade de Pelotas – RS”.

A Hemodiálise utiliza circulação extracorpórea de sangue, o qual é colocado em contato com um filtro, através de uma membrana, do outro lado da qual existe a passagem de solução eletrolítica (rim artificial). Este processo permite que as toxinas do sangue atravessem a membrana, em direção à solução, a qual é constantemente drenada para o exterior. Já a Diálise Peritoneal emprega solução eletrolítica infundida na cavidade abdominal do paciente. A Hemodiálise no Brasil é realizada nos  centros de diálise,  enquanto a Diálise Peritoneal é realizada no domicílio pelo próprio paciente ou familiares.

O estudo mostrou que a maioria dos pacientes renais crônicos na cidade de Pelotas utilizam a Hemodiálise (257 contra 60 em DP), achado semelhante ao encontrado em alguns países europeus. Ao avaliar a Qualidade de Vida em diferentes dimensões (capacidade funcional, limitação por aspecto físico, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental), através do questionário SF-36, os pacientes em Diálise Peritoneal relataram menos dor do que os em Hemodiálise, sendo os demais domínios similares nos dois modos de tratamento.

Fonte: PPGE

Publicado em 06/06/2014, na categoria Notícias.