Revista Pixo lança primeiro número e abre chamada para segundo
O primeiro número da Revista Pixo, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), está disponível. Com a temática “Escritas Urbanas”, a publicação pode ser lida aqui. A equipe editorial já abriu chamada para submissão de trabalhos para a segunda edição da Pixo, desta vez com o tema “Coreografias da Cidade”.
A submissão de trabalhos, necessariamente inéditos, deverá ser feita pelo sistema (cadastro no Portal de Periódicos UFPel) aqui – entre os dias 8 de maio e 8 de julho.
O autor deverá enviar manuscrito anexado ao sistema, sem identificação. Após aprovação, será solicitada a versão final com a identificação dos autores. A edição temática “Coreografias da Cidade” é dirigida pela professora Débora Souto Allemand.
Sobre a temática da segunda edição
Que mapas são possíveis de traçar no encontro do corpo com a rua? Coreografias podem ser as formas de inscrição da cidade no corpo dos habitantes, podem ser os movimentos de trajetos na cidade, assim como podem ser as diferentes formas das pessoas intervirem na urbe. Essas mudanças coreográficas podem ser voluntárias, como é o caso das intervenções urbanas, que proporcionam ao público casual e distraído novos olhares e significações, ou podem ser involuntárias, movimentos que acontecem cotidianamente no espaço público. As cidades contemporâneas podem ser entendidas não só pelo componente estático e duro das edificações, vias e praças, mas passam também pelas atividades e movimentos que as pessoas produzem de forma efêmera. O tema das coreografias sugere a possibilidade de compreender as cidades a partir de uma escrita aproximada e sensível, que encontre nas entrelinhas e nos entre espaços, potências de criação e de reinvenção da contemporaneidade.
Serão aceitos trabalhos nas diversas áreas do conhecimento, cuja discussão verse sobre a temática das Coreografias, já que entre o corpo e a cidade estão as artes, a política, os espaços sociais, os movimentos corporais e políticos, o ambiente, a filosofia, entre outros. Todas essas áreas produzem a arquitetura das cidades a todo momento, em ritornelo a partir do contato com o outro urbano. A proposta também se abre a derivações dessas manifestações na condição de produção do espaço urbano, de tal forma que a discussão pode se potencializar através de relações estabelecidas com diferentes questões, também constituintes na formação do ambiente público, aspectos urbanos, arquitetônicos, artísticos, filosóficos, ambientais, políticos, sociais, entre outros.