Projeto “Práticas Integrativas e Complementares” amplia atuação
Com a flexibilização das atividades presenciais, o projeto de extensão “Práticas Integrativas e Complementares na Rede de Atenção em Saúde”, da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), passou por uma renovação e ampliou suas atividades. Neste ano, foram ofertadas sete ações extensionistas.
O projeto existe desde 2017, sempre desenvolvendo atividades para a comunidade. De acordo com o Ministério da Saúde, as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.
No primeiro semestre de 2022, o projeto desenvolveu ações como a produção e divulgação de materiais sobre as práticas integrativas em suas redes sociais. Foram 26 materiais, entre inéditos e reeditados. Também deu início ao ciclo de lives que abordaram Diálogos sobre as Práticas Integrativas e Complementares, que ocorrem mensalmente pelo YouTube. Até o momento, já foram realizadas três edições.
O grupo também propôs a prática de meditação para o enfrentamento da pandemia, intitulada MeditAção. O grupo no aplicativo WhatsApp possui 215 integrantes, que recebem diariamente uma meditação guiada pelo grupo. Também são promovidas Oficinas sobre Plantas Medicinais, de forma presencial, que já reuniram, até o momento, cem participantes, entre profissionais de saúde, docentes e discentes da área da saúde.
Outra das iniciativas é a Prática de Yoga presencial. São ofertadas seis turmas, tendo como instrutoras uma docente e quatro voluntárias, com participação de 12 pessoas em cada turma, totalizando 70 pessoas.
O projeto desenvolve, ainda, a “Tamborterapia: ritmos e batidas que curam”. Os 26 inscritos, divididos em dois grupos, participaram de quatro encontros presenciais, que tiveram início em maio. A sétima ação, intitulada “Oficinas de Introdução às Constelações Familiares Sistêmicas” reuniu, presencialmente, em quatro encontros, 25 inscritos.
Participaram das ações realizadas em 2022 a comunidade em geral, professores, estudantes (45%), vinculados à UFPel e à Universidade Católica de Pelotas (UCPel), profissionais de saúde vinculados à Prefeitura de Pelotas, entre outras instituições.
Os docentes, discentes e técnico-administrativos estão ligados aos cursos de Enfermagem, Antropologia, História, Psicologia, Engenharia, História – Bacharelado, Odontologia, Artes Visuais – Bacharelado, Veterinária, Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, Nutrição, Matemática, Filosofia, Design e técnico em Edificações, além dos vinculados ao Centro de Letras e Comunicação (CLC) e Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos (CCQFA).
Desde o início do projeto até agora, mais de 2,1 mil pessoas já participam de atividades presenciais, além das beneficiadas com as ofertas das ações on-line.
“Observando o projeto em números de ações, encontros e pessoas que participam, destaca-se o impacto e benefício para a comunidade em geral e o estímulo na oferta das PICs à comunidade em geral, quanto aos acadêmicos, servidores técnico-administrativos e docentes da UFPel”, salienta a coordenadora do projeto, professora Teila Ceolin.
Próximo semestre
A partir de agosto, o projeto terá a inclusão de novas ações: Auriculoterapia, Arteterapia e Dança Circular. Estão sendo avaliados espaços físicos no Campus Anglo para o desenvolvimento e continuidade das atividades presenciais.
Equipe
O projeto tem a coordenação da professora Teila Ceolin e coordenação adjunta da professora Stefanie G. Oliveira, da Faculdade de Enfermagem da UFPel.
Integram a equipe professoras da Faculdade de Enfermagem, do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) – Pelotas, instrutoras de yoga voluntárias e diversos acadêmicos e pós-graduandos de cursos da área de saúde, como Enfermagem, Nutrição, Biologia, Medicina, Medicina Veterinária e Farmácia, distribuídos por várias universidades do país, entre elas UFPel, Faculdade de Educação São Francisco (FAESF-Maranhão), Christus Faculdade do Piauí (CHRISFAPI), Centro Universitário Maurício de Nassau – polo Parnaíba/PI, Estácio de Teresina, UniFtc – Campus: Jequié e Universidade Federal do Pará (UFPA).
Histórico
Entre os anos de 2017 e 2019, as ações se desenvolveram na Unidade CuidAtiva e em outros serviços de saúde de Pelotas, Rio Grande e instituições de ensino superior. Foram promovidas as ações “Produção e Manejo de Plantas Hortícolas como Prática Terapêutica Complementar”, “Acupuntura e Auriculoterapia”, “Prática de Lian Gong”, “Prática de Meditação”, “Oficinas de Plantas Medicinais”, “Arteterapia” e “Reiki”, atingindo no decorrer do período 1,8 mil pessoas.
Com o início da pandemia do Covid-19, em 2020, o projeto precisou se reinventar e foi realizado o cadastramento de novas ações, alcançando mais de mil inscritos nas redes sociais (Facebook, Instagram e YouTube), com boa repercussão das lives.
Em 2021, destaca-se, como impacto, uma média de 2,5 mil seguidores (Facebook), 1,1 mil seguidores (Instagram) e 260 inscritos (YouTube). As oito lives totalizaram 160 participantes. Ainda, foram 180 participantes no grupo de MeditAção (WhatsApp), Oficina de Plantas Medicinais, Capacitação sobre Shantala (100 participantes) e mais 114 materiais inéditos e informativos nas redes sociais.