Prédio do antigo DNOS será qualificado
O prédio da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) na Rua Almirante Barroso, 1734, conhecido pela sigla do antigo Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), passará por reformas a partir de 3 de julho. O ato simbólico de assinatura de início das obras foi realizado na manhã de terça-feira (20), no Gabinete da Reitoria, com a presença de representantes da gestão central da UFPel, da empresa responsável pela execução do projeto e da direção do Centro de Integração do Mercosul (CIM), unidade que utilizará o espaço para parte de suas atividades acadêmicas.
Com a conclusão da obra, prevista para oito meses, a estrutura contará com mais quatro salas de aula, três laboratórios e área externa para convivência. Também serão acrescentados ao prédio recursos de acessibilidade, conforme a legislação, como banheiros para pessoas com deficiência e plataforma até o andar superior.
O processo de licitação para a escolha da empresa, no montante de aproximadamente R$ 1 milhão, foi realizado em abril de 2022. Entretanto, o início das obras precisou ser adiado em razão da situação das limitações orçamentárias impostas, pelo Governo Federal, às Instituições Públicas de Ensino Superior a partir de maio daquele ano. Com esse contexto, a UFPel precisou lidar com bloqueio orçamentário de 82%, o que inviabilizou uma série de projetos necessários à Instituição.
Durante o ato simbólico, a reitora da UFPel, Isabela Andrade, lembrou que a Universidade recebeu em 2022 cerca de dois milhões de recursos de capital. Esse valor inclui despesas com obras e aquisição de materiais de uso diário, como mobiliário e equipamentos eletrônicos.
Em 2023, com a recomposição orçamentária, a expectativa é de que a Instituição consiga “tirar do papel” uma série de projetos de impacto acadêmico. “A gente enxerga essa perspectiva este ano de melhoria e mudança, de investimento de novo na educação pública, nas Instituições Federais de Ensino”, avaliou a reitora. A projeção é de que, conforme levantamento da gestão, sejam necessários cerca de R$ 90 milhões em investimento mínimo de infraestrutura, sem contar o Hospital Escola (HE) e o Hospital de Clínicas Veterinários, para, segundo o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Paulo Ferreira, “dar à Universidade o o que ela merece”.