Condir aprova o Plano Anual de Auditoria Interna para 2023
O Conselho Diretor da Universidade Federal de Pelotas (Condir/UFPel) aprovou, em reunião nesta terça-feira (13), o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna para o próximo ano (Paint 2023). O documento, de 27 páginas, apresenta elementos como a metodologia, o relatório anual de atividades de auditoria interna e as ações que serão desenvolvidas, tanto em áreas prioritárias quanto por obrigação normativa.
O Plano indica que, em 2023, o trabalho será focado seis auditorias: Gestão da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Restaurantes Universitários (RUs), Registros Contábeis, Qualidade do Ensino Superior, Governança e Contratações. Além disso, o órgão também prestará serviços de consultoria, assessoria, treinamento e facilitação.
A auditora-chefe da UFPel, Renata Cardoso, destaca que o propósito da auditoria interna é agregar valor para a instituição e é por meio das ações propostas no planejamento é que essa missão é cumprida.
Para a reitora Isabela Andrade, o trabalho desenvolvido pela Auditoria Interna é importante para trazer à gestão um reflexo das atividades da Universidade para o aperfeiçoamento e melhoria dos processos.
Audin
A unidade de Auditoria Interna (Audin) é órgão técnico de avaliação e de consultoria, que atua de forma independente e objetiva, a partir de uma abordagem sistemática e disciplinada, em conformidade com os padrões e as normas nacionais e internacionais relativas à atividade de auditoria interna e à conduta profissional dos servidores.
O propósito da Audin é contribuir para o aprimoramento dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controles internos da UFPel. Sua missão consiste em “proteger e aumentar o valor institucional, por meio de serviços de avaliação e de consultoria baseados em riscos”.
Por força regimental, a Audin possui vinculação funcional ao Condir e administrativa à reitora, e sujeita-se à supervisão técnica e orientação normativa da Controladoria-Geral da União (CGU).
Situação financeira
Na ocasião, a reitora atualizou os conselheiros a respeito do bloqueio financeiro e orçamentário sofrido pela instituição. Segundo ela, o recente desbloqueio, destinado à assistência estudantil, foi apenas de R$ 1,5 milhão, o que representa 25% do montante. O restante ainda permanece bloqueado – ou seja, serviços terceirizados e contas de fluxo contínuo, como energia elétrica, continuam sem pagamento. Com os cortes sofridos anteriormente, ainda que haja eventual liberação financeira, a previsão da instituição é fechar o ano com R$ 6 milhões de déficit. A previsão inicial era de R$ 11 milhões, mas o valor caiu para R$ 6 milhões devido à contenção de despesas e cortes de postos de trabalho. “Começaremos 2023 com contas de 2022 a pagar”, lamentou.