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UFPel implanta programa de teletrabalho para servidores técnico-administrativos

A reitora da Universidade Federal de Pelotas, Isabela Andrade, assinou, nesta segunda-feira (8), dia do aniversário da instituição, a portaria de implementa e regulamenta o Programa de Gestão e Desempenho para Servidores Técnicos-Administrativos em Educação (PGD). A partir de tal ato, fica permitido aos TAEs a adoção de regimes integral e parcial de teletrabalho para desempenho de suas funções.

Para a reitora Isabela, a assinatura do programa no dia do aniversário da Universidade é um grande marco. “Atende a uma importante demanda da categoria dos servidores técnico-administrativos da UFPel”, pontua.

A pró-reitora de Gestão de Pessoas, Taís Ullrich, destaca que foi com grande diálogo com a categoria que tal programa foi pensado e desenvolvido. Ela conta que a pauta demandou muito trabalho e estudo por parte da comissão e do comitê gestor instituídos para o tema. “O PGD é um grande avanço na área de gestão de pessoas na Universidade”, afirma Taís.

Novas formas de prestar serviços ao público

Como diz seu nome, o Programa de Gestão de Desempenho abrangerá atividades cujas características sejam passíveis de mensuração, com prazos e entregas previamente definidas em plano de trabalho, possibilitando, assim, a avaliação de resultados e entregas. Tais planos serão pactuados entre servidores e chefias e conterão as ações a serem executadas e entregues no período de um mês. Isso se dará de forma a possibilitar que o trabalhador possa ser dispensado do controle de frequência e possa exercer suas funções de forma remota.

A adesão ao plano será facultativa, estando condicionada às necessidades setoriais e institucionais, além de contar com a vontade do servidor envolvido. Dessa forma, a inscrição ao programa não é um direito do servidor, mas sim uma oferta de novas formas de prestar serviços de qualidade e com eficiência ao público, levando em consideração, entretanto, a qualidade de vida dos TAEs. Por isso, ele deve ser um movimento de reflexão, discussão e organização dos setores nos quais o servidor desenvolve suas atividades laborais, verificando a viabilidade da adoção do sistema de teletrabalho para a equipe.

A portaria prevê ainda a priorização de determinados grupos de servidores para a migração para o programa, caso haja não seja possível alocar todos os interessados no PGD: serão anteferidos, por exemplo, trabalhadores com mobilidade reduzida, que tenham horário especial, gestantes e lactentes e mulheres com filhos menores que seis anos de idade. Também orienta-se que, sempre que possível, o dirigente da unidade promova revezamento entre os interessados.

O regime prioritário será o de teletrabalho parcial, no qual os servidores desenvolvem parte de suas ações de forma presencial e outra, remota. Alguns casos em que o servidor poderá adotar o regime integral são, por exemplo, em casos de licença para acompanhar cônjuge ou para interesses particulares ou que morem em outros locais que não as sedes da UFPel.

A partir da publicação da portaria, duas etapas serão iniciadas. Uma delas é a oferta de capacitações sobre o tema, que deverão começar a ser divulgadas e realizadas entre esta semana e a próxima. Também nos próximos dias três unidades administrativas e outras três acadêmicas implantarão grupos pilotos de adesão ao teletrabalho, para testar o sistema.

Segundo a pró-reitora Taís, a implantação dos grupos piloto serão chave para a extensão do programa a mais setores da UFPel: “Nela vamos aprender e visualizar os sistemas e os fluxos na prática”. Também será nesse período que serão testadas as tabelas de atividades que serão disponibilizadas posteriormente às demais unidades.

A íntegra da portaria que institui o Programa de Gestão e Desempenho e possibilita o regime de teletrabalho na UFPel pode ser conferida neste link.