Início do conteúdo

UFPel e SMED lançam o Programa Andorinha

Na última sexta-feira, dia 10 de dezembro, a vice-reitora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Ursula Rosa da Silva, juntamente com o pró-reitor de Extensão e Cultura, Eraldo Pinheiro, a coordenadora de Projetos da Pró-Reitoria de Ensino, Carine Corcini, o coordenador de Saúde e Educação da Pró-Reitoria de Ectensão e Cultura, Gustavo Dias Ferreira e o coordenador de Pesquisas da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Marcos Corrêa, receberam a equipe da Secretaria Municipal de Educação e Desporto de Pelotas: secretária Adriane Silveira,  secretária executiva, Clotilde Vitória, diretora pedagógica, Cristiane Quiumento e o diretor de Desporto e Lazer, Sérgio Ferreira, para o lançamento do Programa Andorinha: ensino, pesquisa, extensão e inovação.

O programa apresenta uma proposta de pactuação entre a UFPel e a rede pública de Ensino para que, de acordo com as demandas, se execute o planejamento e a implementação de ações no âmbito do ensino, pesquisa, extensão e inovação nas Escolas, de forma contínua e integrada às rotinas escolares. Trata-se de uma ação vinculada ao Gabinete da Vice-Reitora e às Pró-Reitorias Acadêmicas da UFPel. O nome do programa remete à necessidade de mais de uma andorinha para “fazer verão”, ou seja, é necessário que as escolas e universidades estejam juntas para transformar a educação do país.

A vice-reitora, Ursula Silva, abriu a reunião mencionando a importância da relação entre escola e universidade, que sempre houve, mas que pretende ampliar com outras perspectivas, para além das ações em ensino, como estágios, residências pedagógicas e PIBID, ou ações de extensão, ampliar a inovação e a pesquisa nas escolas, aproximando ainda mais os jovens de grupos de pesquisa e os trazendo para dentro da Universidade, para que tenham este espaço como projeto de vida.

As ações tratam de projetos, mas também da possibilidade da criação de outros espaços de interação como por exemplo, o formato de cursos, eventos ou disciplinas abertas. O pró-reitor de Extensão e Cultura, Eraldo Pinheiro afirmou que “o programa Andorinha emerge da necessidade de aproximar projetos e ações que têm como local de prática a escola. Isso vai ao encontro do que acreditamos: a formação ampliada dos nossos estudantes e a aproximação da universidade com a comunidade”.

Para a coordenadora de Projetos, Carine Corcini, é fundamental a conexão entre Universidade e escolas. “A PRE sabe da importância de projetos que estejam sintonizados às demandas das redes e que todos os envolvidos tem muito a contribuir, e nós muito a aprender com os professores que estão nas escolas”, afirmou.

Já para o coordenador de Saúde e Educação, Gustavo Dias Ferreira, o programa permite a conversa entre os projetos e as áreas do conhecimento. “Assim, ações compartilhadas, com diferentes ênfases, poderão potencializar a troca entre a universidade e o ensino básico”, disse.

A proposta de criação de um programa de Iniciação Científica para estudantes do ensino básico, aproximando os professores e alunos da rede municipal com a Universidade na construção de projetos em conjunto foi destaque na participação do coordenador de Pesquisas, Marcos Corrêa. Para ele, a introdução dos jovens na pesquisa científica aproxima a ciência e a universidade da comunidade, estimula a reflexão crítica e abre uma perspectiva de continuidade na vida acadêmica dos futuros estudantes atendidos.

A secretária de educação, Adriane Silveira agradeceu a iniciativa e se colocou à disposição para que seja ampliada a parceria da SMED com a UFPel, numa participação conjunta das escolas com a Universidade, em que ambos possam aproveitar esta relação co-partícipe de aprendizagem. Cristiane Quiumento concordou e disse que a pandemia aponta demandas importantes e que o apoio da Universidade pode trazer um cenário de qualificação para todos. Dessa maneira, o Programa Andorinha começa a alçar voos entre escolas da rede pública e Universidade Federal de Pelotas.