Mesa de abertura da SIIEPE projeta o ensino, a pesquisa e a extensão na UFPel
Mesa redonda, composta pelo vice-reitor Luís Amaral, pelo pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Flávio Demarco, e pela professora Nirce Medvedovski, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, marcou a abertura oficial da 5ª Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (SIIEPE) da UFPel, na noite desta segunda-feira (21), no auditório da Faculdade de Direito. O tema foi Perspectivas do Ensino, da Pesquisa, da Extensão e da Inovação, do Passado ao Futuro.
“São as três dimensões que justificam a Universidade, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão”, sublinhou o vice-reitor, no começo do encontro. Luís Amaral falou sobre o ensino na UFPel, abordando a base inicial de 20 cursos, os primeiros projetos pedagógicos, a expansão da graduação e o grande acréscimo registrado com o Reuni, que provocou um significativo aumento no número de cursos e de alunos na Instituição.
“Tudo isso mudou o patamar da Universidade e a lógica de pensar o ensino na Instituição”, afirmou Luís Amaral, fazendo referência à mudança estrutural dos departamentos para os colegiados.
Um panorama da extensão na UFPel, com relato de suas experiências em programas e projetos feitos na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e no Programa Vizinhança, foi traçado pela professora Nirce.
Ela lembrou as origens da extensão na Universidade, com o Cetreisul (Centro de Treinamento e Informação do Sul), e grifou o que para ela pode ser uma definição da atividade extensionista, trazer o meio externo para a Universidade e partir do interior da Universidade para o mundo exterior.
Para a docente, a extensão pode ser potencializada conectando-a com a pesquisa e com o ensino. Deu destaque à curricularização da extensão, processo em andamento na Universidade, e frisou a importância da interdisciplinaridade nas atividades extensionistas.
Pesquisa
Dizendo que a pesquisa deve sempre ter como viés o desenvolvimento social da país, o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação recordou a criação das agências nacionais de fomento e o histórico da pós-graduação na UFPel. “Hoje, o Brasil ainda está muito abaixo no número de mestres e doutores, mas é o 13º colocado no mundo em publicação de artigos”, ressaltou.
Quanto à produção da UFPel, a Universidade, conforme Flávio Demarco, está entre as 20 que mais produzem Ciência no país. Ele considera que a pesquisa na Instituição cresceu muito, com qualidade, completando que a pós-graduação na Universidade avançou em números e nos conceitos, estando com média superior a quatro. Outro destaque, segundo o pró-reitor, é que a UFPel está entre as 20 que mais produzem patentes no Brasil.
Ele apontou como caminhos a serem seguidos, no futuro, os multicursos, disciplinas em línguas estrangeiras, cursos de verão, projetos e núcleos multidisciplinares e a cooperação com outras instituições.