Novo curso da UNA-SUS aborda os cuidados paliativos em casa
Estão abertas as inscrições para o curso Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio, oferecido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), integrante da Rede UNA-SUS. Voltado para médicos e enfermeiros, a iniciativa tem como objetivo auxiliar esses profissionais a cuidar de pessoas sem possibilidade de cura e em situação de fragilidade, incluindo o suporte também às famílias e cuidadores, de modo a melhorar a qualidade de vida na fase final do processo de viver.
As matrículas podem ser realizadas até 10 de junho de 2016, neste link. Outros profissionais podem acessar os conteúdos do curso por meio do acesso a visitante, nesse caso, sem obtenção de certificado.
Com metodologia interativa, o módulo aborda diversos temas, entre eles: orientações ao cuidador, sedação paliativa no domicílio, ansiedade, depressão, espiritualidade, cuidados com feridas, hipodermóclise, paracentese e qualidade de vida. A carga horária é de 45 horas.
Cuidados Paliativos
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os “Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais”.
Nesse sentido, o curso busca promover o cuidado integral do paciente baseado no conhecimento científico, valorizando as histórias de vida, os aspectos culturais, religiosos e sociais dos indivíduos e suas famílias.
De acordo com a professora adjunta do Departamento de Enfermagem da UFPel e uma das conteudistas do curso, Elaine Thumé, os princípios dos cuidados paliativos consistem na visão da morte como um processo natural da vida, o alívio da dor e aumento do conforto e da qualidade de vida do paciente.
A professora destaca que existem pontos considerados fundamentais no tratamento, como a integração do paciente e da família; avaliações rotineiras, com consultas frequentes e intervenções rápidas, e a tomada de decisão com base em princípios éticos. Além disso, “ter uma equipe interdisciplinar com avaliação e condução de tratamentos para controle de todos os sintomas e a integração entre a equipe, familiares e pacientes é imprescindível, de modo a valorizar a comunicação com pactuações sobre o tratamento e a aceitação da morte”, afirma.
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*Com informações da UNA-SUS