Reitoria recebe demandas das Empresas Juniores
O reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Mauro Del Pino, e o pró-reitor de Graduação, Álvaro Hypolito, receberam, na manhã desta sexta-feira (19), alunos integrantes das Empresas Juniores da UFPel. Atualmente, são 12 empresas formadas e outros nove grupos estão em tratativas para criação.
Conforme o Conselho dos Representantes das Empresas Juniores da UFPel (CREJ), apenas quatro iniciativas contam com espaço físico junto aos seus cursos para realizarem as atividades que desempenham em suas consultorias. Durante a visita, os acadêmicos externalizaram a necessidade de um espaço físico com a estrutura necessária que contemple a união dos grupos e, assim, possibilite a emissão de alvará de funcionamento. Segundo os acadêmicos, sem sede própria não há possibilidade de obter um CNPJ e, assim, prestar serviços ao mercado. Ao mesmo tempo, os grupos pleiteiam também espaços individuais junto aos seus cursos. Ainda entrou em pauta a regulamentação do funcionamento das empresas.
Na UFPel, 130 estudantes e 20 docentes atuam ativamente nas Empresas Juniores. São 22 cursos envolvidos nas atividades.
Associação civil sem fins lucrativos, uma Empresa Júnior presta consultorias a empresas e entidades nas suas áreas de especialidade. De acordo com o presidente do CREJ, o estudante de Ciência da Computação Glauco Munsberg dos Santos, ao aproximar estudantes com o mercado de trabalho, uma Empresa Júnior contribui na formação de um profissional com um diferencial único: a marca do empreendedorismo. “É uma vitrine”, disse o acadêmico de Direito José Marcos Araújo. De acordo com eles, os valores cobrados giram em torno de 10% do preço praticado pelo mercado e a receita obtida nas consultorias é aplicada nas próprias Empresas, em forma de capacitação e treinamento. Também auxiliando umas às outras, fazem girar a roda da sustentabilidade.
No dia 25, integrantes do CREJ irão à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), que possui forte atuação no segmento, para visitar as Empresas Juniores e incubadas para trazer referências de funcionamento.
Conforme Del Pino, a reitoria dará continuidade à atualização das normas internas de funcionamento das Empresas Juniores, buscando a agilidade requerida para seu funcionamento e aprimoramento do vínculo acadêmico – que resulta na formação dos estudantes e qualificação de seus cursos. Simultaneamente, a administração superior trabalhará para buscar um espaço próprio para as Empresas Juniores, a fim de possibilitar seu funcionamento. Ao mesmo tempo, irá solicitar às direções de Unidades Acadêmicas espaços adequados para abrigar as Empresas Juniores de cada curso.