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9ª SIIEPE: Encontro de Pós-Graduação realiza sua maior edição

Não é apenas o fato de ter chegado a sua 25ª edição um dos grandes motivos de comemoração para o Encontro de Pós-Graduação (Enpos) da UFPel neste ano. Em 2023, o evento realiza sua maior edição em número de trabalhos inscritos: no total, serão apresentados 1.143 deles.

Destinado a estudantes de pós-graduação tanto da UFPel quanto de outras instituições, o Enpos possibilita que os discentes apresentem as suas pesquisas e discutam com a comunidade acadêmica, buscando contribuições para o trabalho desenvolvido. Isso facilita também as trocas entre áreas afins, conforme lembra o coordenador do evento, Rafael Vetromille, à frente também da Coordenação de Pós-Graduação da UFPel. “Ao conhecer pesquisas e pesquisadores, se abrem as possibilidades de interação”, diz.

“É uma edição recorde”, comemora o coordenador. Em 2022, na primeira edição presencial após a pandemia, foram inscritos 800 trabalhos. Para esta edição, o crescimento foi de quase 43%, levando à inscrição de mais de 1,1 mil resumos expandidos em todas as áreas do conhecimento.

O 25º Encontro de Pós-Graduação está sendo realizado no prédio que abriga os Institutos de Ciências Humanas, de Filosofia, Sociologia e Política e a Faculdade de Educação da UFPel, na região do Câmpus Porto. O evento integra a programação da nona Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão, que, neste ano, traz como temática “Internacionalização Universitária: avaliação, impactos e interfaces entre Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação”.

Esse tema também é um fato comemorado por Castro, pois, apesar de importante para a Universidade como um todo, é diretamente ligado à pós-graduação. “A internacionalização é um quesito muito forte na avaliação dos programas”, salienta. O coordenador lembra que ter o principal evento da Universidade pautando esse assunto serve para salientar o ambiente de internacionalização que a UFPel tem buscado criar.

Castro lembra ainda que, por muitos anos, a ideia de internacionalizar a instituição pautava-se apenas no envio de estudantes e pesquisadores para outros países, mas que isso tem se transformado. “Temos percebido que trazer estrangeiros para atuar na UFPel tem feito ainda mais impacto”, afirma.

Entre os desafios do tema, o coordenador do Enpos destaca a política linguística a ser adotada pela Universidade. “Devemos ver a língua como uma ferramenta de inclusão”, destaca Castro, ao lembrar que o suporte ao pós-graduando não deve ficar apenas na oferta de bolsas, mas também de formação em outro idioma, o que permite, entre outras atividades, a redação de trabalhos em língua estrangeira e a realização de doutorados sanduíche no exterior.