Desaparecimento da professora Cláudia Hartleben completa um ano neste sábado (9)
No próximo sábado (9), completa-se um ano do desaparecimento da professora do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UFPel Cláudia Hartleben. Para não deixar este data passar em branco, a universidade está convidando toda a comunidade acadêmica para na sexta (8) realizar suas atividades vestindo roupa branca.
Cláudia, até o seu desaparecimento, era professora da UFPel e coordenadora curso de Biotecnologia. Ela foi vista pela última vez na noite do dia 9 de abril de 2015 ao voltar para casa, por volta de 23h.
Em 11 de dezembro, o promotor de justiça José Olavo Passos protocolou junto à 1ª Vara Criminal do Fórum de Pelotas a denúncia de contra o ex-marido e o filho da professora. Esta denúncia, porém foi recusada pelo juiz. Logo em seguida, a promotoria recorreu e, em março de 2016, depois de toda a tramitação de recurso, o caso foi encaminhado à 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
O promotor assegurou que está monitorando o processo, que neste momento está nas mãos do relator José Antônio Pitrez, e aguarda o procurador emitir um parecer. “A gente já conversou com Porto Alegre para darem uma atenção especial a este caso”, relata Passos. Após ser julgada a procedência da acusação, o caso retorna à comarca para dar prosseguimento aos trâmites.
Toda a comunidade acadêmica aguarda ansiosa por respostas para o desaparecimento desta professora, colega e amiga tão querida por todos. Também o CDTec, nesta sexta-feira, à 11h, estará realizando um ato para relembrar a ‘Claudinha’, como era chamada, carinhosamente. Segundo o diretor do Centro, professor Odir Dellagostin, os alunos e professores farão um abraço simbólico ao laboratório onde ela trabalhava. “Estamos convidando a todos a participarem deste ato”, reforça.